Dizia chamar-se Turambo, o nome da sua miserável terra na Argélia, onde nascera nos anos de 1920. Tinha uma candura desarmante e um gancho esquerdo imbatível. Frequentou o mundo dos ocidentais, conheceu a glória, o dinheiro, o frenesim dos ringues de boxe, e todavia nenhum troféu movia mais a sua alma do que o olhar de uma mulher. De Nora a Louise, de Aïda a Irène, procurava um sentido para a sua vida. Mas num mundo onde a cupidez e o êxito reinam como senhores absolutos, o amor corre por vezes grandes riscos.
Através de uma extraordinária evocação da Argélia de entre guerras, Yasmina Khadra apresenta, mais do que uma educação sentimental, o percurso obstinado de ascensão e queda de um jovem prodígio, adorado pelas multidões, fiel aos seus princípios, e que apenas queria ser senhor do seu destino. Mesmo sendo um livro que se pode considerar técnico, pois trata de conceitos operacionais que dizem respeito à instituição diplomática e às técnicas de negociação diplomática, este A Diplomacia Pura, da autoria do Embaixador José Calvet de Magalhães, apresenta-se também como uma boa sugestão para todo o espírito curioso com interesse por questões diplomáticas."As exigências da leccionação nos cursos de formação e de aperfeiçoamento profissional relacionadas com o exercício da profissão, estão na origem da preparação do presente Manual Diplomático. A falta de textos adequados cobrindo toda a matéria a leccionar tornou imperiosa a elaboração de um manual como o que agora se publica e que, de acordo com a sua principal finalidade, possui naturalmente um carácter didáctico e prático. O manual é constituído por duas partes distintas: uma dedicada ao direito diplomático, ou seja, ao conjunto de normas internacionais que regem o exercício da profissão diplomática; e outra, tratando da prática diplomática, abrangendo os vários processos em que se traduz normalmente esse exercício, como sejam os instrumentos de comunicação e a documentação diplomática oficial e ainda o cerimonial ou protocolo oficial."
José Calvet de Magalhães O cerco de Leninegrado foi a tentativa de Hitler de erradicar pela fome a população de uma cidade inteira. Martirizados pela fome, pelos rigores do frio, os habitantes da cidade testemunharam os actos mais vis de miséria humana e os mais nobres actos de solidariedade. Quando em 1944 foi posto fim ao cerco de 900 dias, mais de um milhão de pessoas tinha morrido e os sobreviventes ficariam para sempre marcados pelas suas provações. Só a partir dos anos 90 do século XX, quando o império soviético se desmoronou, muitas destas verdades foram reveladas, e, só recentemente, muitos dos diários, poemas e pinturas feitos durante o cerco foram disponibilizados para consulta pública nos museus e arquivos de São Petersburgo.
Michael Jones teve acesso a este espólio, falou com sobreviventes e traz-nos um relato de viva voz da extrema crueldade e da suprema bondade que se revelam quando a vida de todos os dias mergulha no mais absoluto horror.
«Este livro distingue-se pelo retrato da vida quotidiana em circunstâncias extremas. Escrito com fluência, a experiência de sofrimento ímpar que atingiu Leninegrado, em particular nos anos de 1941-42, é-nos revelada com rigor.»
BBC History
No início, eram feras. Bestas possantes, de cornos afiados e uma força assustadora. A sua figura foi gravada, pelo homem pré-histórico, até, nas rochas do Vale do Côa. Nesses tempos, muitos acreditavam que a sua força descomunal só podia ter uma origem divina. As raças autóctones que ainda sobrevivem nas planícies e montanhas portuguesas são testemunhos vivos de uma herança natural e rural única. O regresso do grande auroque pode estar para breve, graças a um ambicioso e controverso projecto científico europeu. E, quando isso suceder, um dos contributos genéticos mais importantes será de uma das nossas raças autóctones.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
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