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O maior desafio da vida é conseguir encontrar o próprio lado avesso, a face obscura que renegamos, a fim de satisfazer o mundo. O Oitavo Pergaminho retrata as dualidade que sustentamos em nós, o bem e o mal, o amor e o ódio, a alegria e a tristeza, ou seja, a nossa parte gêmea oposta, o nosso inimigo oculto, que nos persegue feito caça.
Assim também se comportam os príncipes gêmeos turcos Getus e Callares, jovens de personalidades opostas, em nome do amor que dividem pela mesma mulher, a encantadora cigana Laila, enfrentando-se numa guerra odiosa onde hierarquias religiosas pretendem desnudar deus e virá-lo ao avesso, quando descobrem nos antagonismos que nutrem um pelo outro, a própria imagem rejeitada, a personalidade oculta avessa.
Em primazia, todo homem carrega em si um anjo e um demônio, duas vozes que vociferam numa guerra constante em que perdedores e vencedores se encontram no consentimento da alma, na aceitação das diferenças e no perdão.
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