terça-feira, 12 de março de 2013

Excalibur

Título: Excalibur
Autor: Bernard Cornwell
Editora: Saída de Emergência

Sinopse:
Artur esmagou a revolta de Lancelote, mas o preço foi elevado. A traição de Guinevere deixou-o fragilizado e os seus inimigos saxões pretendem aproveitar-se dessa vulnerabilidade. O caos ameaça dominar a Bretanha. Mas Artur já deu provas do seu génio militar e, à medida que a próxima batalha se aproxima, prepara-se para abrir caminho até à vitória em Monte Badon e reconquistar a mulher que perdeu.
Mas quais serão as consequências das intrigas de Mordred, agora o herdeiro ao trono da Bretanha, e da magia da sacerdotisa Nimue, que querem exterminar Artur?
Não perca a conclusão da trilogia dos Senhores de Guerra, a saga em que Cornwell dá nova vida ao mito arturiano, combinando com perícia a lenda e os factos históricos.

Opinião:
"Excalibur" é o livro pelo qual mais ansiei nos últimos tempos. Não pelo livro em si, claro, mas pela necessidade premente de conhecer o final da saga de Artur recontada por Bernard Cornwell. 
Resumindo a minha opinião dos dois primeiros volumes, posso dizer simplesmente que adorei. Até aqui, é uma saga violenta, tanto pelas eternas batalhas, como pelas cruas descrições dos costumes da época, com o maior rigor histórico possível, sem faltar ao respeito do folclore que rodeia a lenda de Artur.
Falando especificamente de "Excalibur". Não é o melhor livro da trilogia. Nem tem que ser. Apenas precisa de embrulhar toda a história e dar um nó perfeito aos fios soltos. Prefiro o primeiro volume, talvez porque foi aí que me foram abertas as portas de uma Bretanha que desejei visitar desde as primeiras páginas (longe das espadas sangrentas, de preferência).
Ainda vão encontrar algumas guerras interessantes neste livro, tanto no campo de batalha como na política. Ainda vão sentir raiva por momentos, alguma repulsa, excitação, medo e tristeza. Não parece bom, dito assim, mas vem na linha da leitura intensa dos volumes anteriores.
De entre as personagens, o narrador, Dervel, tem o desfecho mais interessante. É com ele que o autor pode ter mais liberdade e isso enriquece imenso a sua história. Dos principais, Artur, Guinevere, Lancelote, poderíamos desejar finais mais épicos, mas a opção do autor foi ser fiel às lendas conhecidas e nada se perde nessa escolha.

Em conclusão, se quiserem ficar agarrados a leitura por umas semanas, comprem os três volumes e leiam de enfiada. Ainda assim, ficarão a querer mais.

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