terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Inimigo de Deus

Título: O Inimigo de Deus
Autor: Bernard Cornwell
Editora: Saída de Emergência

Sinopse:
Após uma vitória gloriosa no campo de batalha, Artur parece ter conquistado a união das Ilhas Britânicas. Agora terá de enfrentar as hordas invasoras dos Saxões, enquanto Merlim inicia uma demanda para descobrir os Tesouros Mágicos da Bretanha, na crença de que os poderes dos velhos deuses irão interceder a favor de Artur na batalha decisiva.

Mas Artur esquece-se que os deuses amam o caos e cedo a frágil paz desmorona no momento em que velhas rivalidades irrompem e ameaçam destruir todas as suas conquistas. E no pior momento, os mais próximos de Artur preparam-se para a traição…

Neste segundo volume da Trilogia dos Senhores da Guerra, Bernard Cornwell dá nova vida à lenda arturiana, combinando factos históricos, batalhas intensas e o velho mundo mágico de Merlim.

Opinião:
Confesso-me, desde já, extremamente parcial na minha opinião sobre este livro. Gosto de ir falando do bom e do mau de cada livro, manter-me comedido e equilibrado entre os dois lados. Acho que fiz isso no primeiro volume, agora só me resta descarregar elogios. Faltando ainda o último volume para saber o valor da trilogia completa, já estou imiscuído o suficiente para saber que o restante será o coroar dourado desta série (e de Artur, talvez...).
A Bretanha parece ter acalmado um pouco, finalmente. Nem eu nem os habitantes acreditámos que durasse muito tempo, portanto, não se preocupem que a animação das sangrias habituais está para chegar. E mesmo com bandeiras brancas hasteadas, continua a batalha curiosa entre paganismo e cristianismo. Desculpem-me o sacrilégio, mas dei por mim a torcer pelos pagãos. Afinal, acho que ninguém quer que a magia seja expulsa da ilha! 
A história deste volume roda entre esses e outros tópicos: batalhas políticas, casamentos de conveniência (e não imaginam a que extremos estas uniões matrimoniais podem chegar), argumentações religiosas, romance, traições... 

Podem perguntar se não terá já sido tudo dito, escrito e filmado sobre Artur, Merlim, Guinevere e Lancelote. Em que é que esta trilogia é diferente? O autor faz um esforço, nas suas notas, de nos explicar porque é que as coisas nunca poderiam ter-se passado assim. Mas é difícil levá-lo a sério, depois de nos ter contado uma história credível, deslumbrante, emocionante... Não, eu acredito no Artur de Cornwell.

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