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«Limonov não é uma personagem de ficção. Ele existe. Eu conheço-o. Foi um marginal na Ucrânia; ídolo do underground soviético na era Brejnev; sem-abrigo e depois criado de quarto de um milionário em Manhattan; escritor de vanguarda em Paris; soldado perdido na guerra dos Balcãs; e hoje, no imenso bordel do pós-comunismo na Rússia, velho chefe carismático de um partido de jovens em fúria. Vê-se a si próprio como um herói, mas podemos considerá-lo um estafermo: por mim, deixo o julgamento em suspenso. É uma vida perigosa, ambígua: um verdadeiro romance de aventuras. É também, creio, uma vida que conta qualquer coisa.
Não apenas sobre ele, Limonov, não apenas sobre a Rússia, mas sobre a história de todos nós depois do fim da Segunda Guerra Mundial.» Emmanuel Carrère.
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