quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Avatar de Kushiel

Título: Avatar de Kushiel
Autora: Jacqueline Carey
Editora: Saída de Emergência

Sinopse:
A nação de Terre d’Ange é um lugar de beleza e graça sem par. Diz-se que os anjos deram com a terra e a acharam boa… e que a raça resultante da semente dos anjos e dos homens se rege por uma simples regra: Ama à tua vontade.

Phèdre nó Delaunay é uma mulher atingida pelo Dardo de Kushiel, eleita para toda a vida experimentar a dor e o prazer como uma coisa só. O seu caminho tem sido estranho e perigoso, e ao longo de todo ele o devotado espadachim Joscelin tem estado a seu lado. A natureza dela é uma tortura para ambos, mas ele jamais violou o seu voto: proteger e servir.
Agora, os planos de Phèdre põem a promessa de Joscelin à prova, já que ela jamais esqueceu o seu amigo de infância, Hyacinthe. Passou dez longos anos em busca da chave para o libertar da sua eterna servidão, um acordo por ele feito com os deuses — tomar o lugar de Phèdre em sacrifício e com isso salvar uma nação. Phèdre não pode perdoar — nem a si própria nem aos deuses. Está determinada a agarrar uma derradeira esperança de redimir o seu amigo, nem que isso signifique a morte.
A busca irá levar Phèdre e Joscelin mundo fora, para cortes distantes onde reina a loucura e as almas são moeda de troca, e por um lendário rio abaixo até uma terra esquecida de quase todo o mundo. E até um poder tão imenso que ninguém ousa proferir o seu nome.

Opinião:
Aí a minha vida... Jacqueline Carey e a Saída de Emergência quase me matam do coração com estas histórias adrenérgicas que param a meio da trama! Tentei guardar, durante tanto tempo quanto me foi possível, este "Avatar de Kushiel". A ideia era esperar que fosse editada por cá a segunda parte deste último volume da trilogia de Kushiel, já antecipando a agonia que me traria a sua leitura sem ter por onde continuar. Pois bem, a curiosidade venceu o bom senso e, quando dei por ela, já tinha o livro nas mãos e nem pensar em largar a leitura por um momento que fosse!
Devorei cada página como se de um doce se tratasse. Com a familiaridade de quem reencontra velhos amigos, entrar na trama não foi, de todo, difícil. Pelo contrário, foi como retomar um lugar deixado em suspenso numa outra dimensão, por onde Carey nos leva sem sequer darmos por isso.
Phèdre regressa às suas viagens insanas, arrastando consigo amor, lealdade e coragem, colocando-se em situações verdadeiramente impensáveis e deixando o leitor com o coração nas mãos... E sem desenvolvimentos.
Em pleno pico da acção o livro acaba... Melhor, hiberna! E, enquanto se espera pela publicação da sua finalização, a minha imaginação agonia, entre a certeza de um final feliz e a especulação sobre o rumo da história.

Amo estas personagens, amo esta dimensão, e admiro mais e mais, a cada novo livro, esta escritora. Caro fã de fantástico - não se atreva a perder esta obra divinal!

2 comentários:

  1. É uma agonia, não é:((
    Além dessa, estou a entrar também noutra agonia e ainda me faltam algumas páginas do assassino para acabar:(

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  2. Olá Milureis;

    É dilacerante! Mas vale cada página lida. Uma trama fantástica!

    Boas leituras!

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