quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Preço do Dinheiro

Título: O Preço do Dinheiro
Autor: Ken Follett
Editora: Bertrand

Sinopse:
Um político acorda com uma bela mulher ao seu lado; um criminoso faz uma reunião com a sua equipa; um magnata toma o pequeno-almoço com um alto funcionário bancário. E depois três histórias nascem: uma tentativa de suicídio, um sequestro e uma oferta pública de aquisição. Parecem ações isoladas, sem relação umas com as outras, até que certo jornalista do Evening Post começa a fazer perguntas e a desvendar uma conspiração bem mais ampla que envolve todos estes elementos. Um dos mais aclamados livros de Ken Follet, cuja narrativa se desenrola ao longo de um dia num jornal vespertino de Londres e põe a nu com mestria as interligações entre o crime, a alta finança e o jornalismo.
 
Opinião:
A acção de "O Preço do Dinheiro" decorre em apenas um dia, sendo o suficiente para Follett mostrar porque todos os seus livros se passeiam pelos tops.
Após terminada a leitura, fica claro que o objectivo do livro é, efectivamente, calcular o preço do dinheiro. Como todos sabemos de experiências próprias, seja apenas para sustento, ou como objectivo supremo, ganhar dinheiro fica caro. E é isto que vão poder ler, do ponto de vista de um jovem jornalista, de um editor experiente, de um jogador da bolsa, de um criminoso, de um empresário... Cada um com as suas ambições e motivações bem explícitas, vão encontrar-se unidos por uma trama negra e gananciosa.
Ora, como já tinha tido oportunidade de constatar, Ken Follett é um mestre na criação de "heróis" e "anti-heróis" e de tornar cada um deles único, a palpitar de vida. Em cada uma das sub-histórias, o autor não se poupa a pormenores, conferindo o colorido habitual que o eleva dentro do género.
Com algumas descrições interessantes sobre os mundos da bolsa, do jornalismo e do crime organizado, chegaremos rapidamente ao fulcro do livro: saber quanto custou a cada um a sua ambição.

Um livro que se acaba por ler rápido, mas que deixa marcas pela sua intensidade e por dar azo a algumas reflexões.

Sem comentários:

Enviar um comentário