«Em tempos conturbados, social e economicamente, o autor manifesta-se “paci camente” pela poesia. Alerta-nos para a necessidade de despertar consciências, de lançarmos as fundações de uma “Nova Era” que terá de brotar do interior de cada um; terá de ser do renascer individual que se conjugarão sociedades renovadas.
Através de uma poesia interventiva, leva o leitor a auto-questionar-se:
quem sou e o que pretendo fazer? Que caminho seguir?
Como posso in uenciar positivamente a sociedade onde vivo? (...)
Estando desperto, novos horizontes serão alcançados.
Saberá quando dizer “sim” ou “não” e escolherá o seu trilho.
O futuro começa hoje na de nição de cada carácter.»
José Belo Vieira, «Do Prefácio»O traço desta história é o simples traço que nos chega como uma chave, deixando-nos a imaginar as portas que nele foram fechadas e ao fecharmos as suas portas, abrimos os olhos ao mundo. (…) Um romance que nos transporta ao mundo maravilhoso dos nossos montados.
Prefácio de Américo Amorim.Lina Céu, audaz na procura da sua própria identidade, consegue, por uma necessidade quase egocêntrica de se mostrar poeticamente, concentrar nos seus sonetos a sensibilidade que a vida lhe doou, essa vida que não sendo apenas dela torna a sua poesia ainda mais abrangente porque sentida por aqueles que não a conhecendo se revêem nas emoções que transmite e nos sentimentos que equaciona. Lina Céu poderá experimentar outros voos e outras experiências poéticas, mas o soneto é, para já, a suprema libertação da sua alma, pela evasão dos fantasmas que povoam o subconsciente de quem sofreu, de quem amou e de quem enfrentou os paradigmas supér uos e antipoéticos da frivolidade e da intolerância.Quem não deseja a felicidade? Nem sempre a vida nos sorri! É preciso procurar. Sair fora do meio e aproveitar as oportunidades, tantas vezes únicas, mas determinantes para podermos encontrar o que não conseguiríamos se não tivéssemos mudado. Francisco saiu da Luz para salvar a sua aldeia e, depois de tanto dar, salva a terra que herdou e recebe o mundo, porque as pessoas são o universo de tudo e ele encontra nalmente o paraíso, no encontro de vidas. Neste Encontros de vidas, o sétimo livro de Angelino Pereira, todos percebem que a inevitabilidade da velhice acontece porque a natureza tem necessariamente que renovar a vida.
Ricardo Riso é engenheiro civil por parte de pai, sonhador e criativo por parte de mãe. Vive para a sua imagem, é elitista e rege-se por valores efémeros e egoístas. No entanto, uma série de acontecimentos vão fazer com que algum desânimo e frustração tomem conta de si. Depois de um casamento falhado, desempregado e pai de um lho com de ciência, Ricardo vai viver uma vida aparentemente vazia até que um acontecimento verdadeiramente marcante, que envolve o seu lho, vai desa ar de forma ímpar a sua criatividade. O Querubim Azul satiriza com muito humor este nosso quotidiano onde o material e instantâneo renegam, numa ampulheta de tempo esvaecido, a verdadeira essência da humanidade.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
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