Melancias, abóboras, pimentinhas... Muitos têm sido os nomes dados aos ecologistas em Portugal. Colocados à margem, o seu percurso tem sido pouco estudado, não obstante estarmos num dos países onde a intervenção de ambientalistas e ecologistas na esfera pública revela maior eficácia prática.
Este livro aborda as origens, a evolução e as dinâmicas dos três partidos ecologistas existentes (PEV, MPT e PAN), os projectos políticos verdes que não germinaram e a acção de personalidades e grupos que têm defendido a causa ambiental junto da sociedade civil ou do Estado.
Recuando até às origens da defesa do ambiente em Portugal, esta obra, que percorre mais de seis décadas, oferece-nos um enquadramento internacional das ideias ecologistas e da evolução dos partidos verdes na Europa Ocidental e permite-nos conhecer melhor os principais partidos e associações ecologistas portugueses. Fruto de uma rigorosa pesquisa documental e de quase três dezenas de entrevistas a algumas das principais figuras do ecologismo no nosso país, o livro revela também algumas das estratégias de diversas forças políticas para se adaptarem à emergência do ideário verde.Imagine-se uma obra poética em que os textos podem assumir a forma de um diálogo, ou de uma receita de culinária, e em que se cruzam salmos com música reggae, e em que se descrevem pinturas surrealistas, e em que se retratam operários e mulheres camponesas… Imagine-se ainda que nessa obra se misturam ideias irónicas e absurdas, o sagrado e o profano, o amor e a infância… Imagine-se finalmente que essa obra surge marcada por um estilo invulgar: que causa perplexidade mas que, ao mesmo tempo, leva a alma ao rubro.A poesia de Rui Rocha sugere, tal como acontece com a fluidez e plasticidade da caligrafia chinesa, a visibilidade dos sentidos do que se contempla mas não pode ser inteiramente expresso. É um relato sensível do aqui e agora do lugar. É essencialmente o estar que transcende a dimensão do texto, reservando um espaço para o silêncio entre as palavras, o tecido intersticial que afinal confere sentido ao próprio texto. É, por fim, a fluência do rio raso sobre o leito arenoso de que fala Bashō e a percepção do sublime nos ritmos e tempos dos dias, das noites, das estações do ano, do cosmos onde algo de maravilhoso parece existir entre o que é substancial e o que não é.Sem ser um romance, este livro é como um romance: no fundo, conta uma história que queremos saber como acaba. Sem ter a forma de um ensaio, é um ensaio: tem uma tese, mas não a impõe, nem arregimenta os argumentos em ordem clássica, deixando ao leitor o trabalho, que aqui é um gosto, de descobrir o seu próprio caminho marítimo para a Índia. Acima de tudo, este livro é um divertimento, mas também é filosofia por ser pensamento estruturado para lá das fronteiras das disciplinas, e também é política por questionar dinâmicas profundas da nossa vida colectiva.
O trabalho de perceber a profundidade do quotidiano transformado num prazer — a ‘divulgação filosófica’ no seu melhor!
Neste livro somos confrontados com factos que passam nos jornais e nas televisões como episódios anedóticos, mas que descobrimos serem afinal muito mais sérios do que parecem. O autor, entretanto, leva-nos a descobrir com um novo olhar o que pensávamos estar cansados de saber.
Num momento de crise da democracia e de cepticismo quanto ao futuro da União Europeia, é urgente conhecer os fundamentos teóricos do republicanismo e do federalismo. James Madison, um dos mais esclarecidos estadistas norte-americanos, defendeu a possibilidade de se criar uma república federal, desde que sustentada em sólidos alicerces políticos, sociais, jurídicos e constitucionais. As suas propostas colocam em primeiro plano o federalismo como instrumento de cooperação, o pluralismo como núcleo central de uma comunidade livre e a cidadania como fonte de legitimação das sociedades liberais.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
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