Nesta coletânea surpreendente, Cheever faz-nos mergulhar num mundo intenso, com cenas que lembram os quadros de Edward Hopper. Um mundo de penhoras forçadas, de pessoas arruinadas, de espetáculos de cabaré, de jogadores desesperados, de esperanças adiadas. É, de certo modo, a descoberta de uma nova dimensão da obra de John Cheever.
Reunindo pela primeira vez os contos da juventude de Cheever, o livro que agora se publica completa o projeto da Sextante de editar a obra de contista de John Cheever, da qual foram já publicados os volumes Contos Completos I e II.Na transição do século XVIII para o século XIX, Macedo é o sintoma de uma doença, talvez a chaga mais visivelmente purulenta de um mal que roía o corpo social do país, entre o estertor de um regime antigo e as dores de parto de qualquer coisa de novo. É porque foi, ou quis ser, poeta, pregador, panfletário, político – e porque o foi, por vezes, com prolixidade e brilhantismo estonteantes – que Macedo se tornou a efígie do desconcerto de uma época que contém em si duas ou três vidas da história de Portugal.
Reunindo pela primeira vez os contos da juventude de Cheever, o livro que agora se publica completa o projeto da Sextante de editar a obra de contista de John Cheever, da qual foram já publicados os volumes Contos Completos I e II.Na transição do século XVIII para o século XIX, Macedo é o sintoma de uma doença, talvez a chaga mais visivelmente purulenta de um mal que roía o corpo social do país, entre o estertor de um regime antigo e as dores de parto de qualquer coisa de novo. É porque foi, ou quis ser, poeta, pregador, panfletário, político – e porque o foi, por vezes, com prolixidade e brilhantismo estonteantes – que Macedo se tornou a efígie do desconcerto de uma época que contém em si duas ou três vidas da história de Portugal.
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