Um dia, no campo de concentração de Bergen Belsen, na Alemanha, Luis Sepúlveda encontrou gravada numa pedra uma frase de autor anónimo que dizia: «Eu estive aqui e ninguém contará a minha história.» Essa frase trouxe-lhe à memória toda uma galeria de personagens excecionais que havia conhecido e cujas histórias mereciam ser contadas. Assim nasceu o presente livro, As Rosas de Atacama. «Histórias marginais» (aliás o título da edição original espanhola), e também histórias de marginais, os relatos que compõem esta obra têm todos os ingredientes a que Luis Sepúlveda habituou os seus leitores: a defesa da vida e da dignidade humana, a luta pela justiça, o elogio dos valores ecológicos, o exotismo como afirmação de que os sonhos são os mesmos em todos os lugares da Terra. Como em todos os livros de Sepúlveda, também neste a realidade supera a ficção.
No Sultanato de Mohan, no Mar da China, uma temível organização terrorista encabeçada por Abu Nasir tem gerado o caos para impor o seu poder no território. Gideon Davis, homem de confiança do presidente norte-americano, responsável pela resolução de vários conflitos diplomáticos um pouco por todo o mundo, é enviado para a região para fazer aquilo que melhor sabe: resolver o conflito sem recorrer às armas. Era apenas mais uma missão até que Abu Nasir toma de assalto o Obelisco - uma importante plataforma petrolífera -, ameaçando implodir a estrutura no espaço de 24 horas caso as suas pretensões não sejam atendidas. Desta vez, para manter a paz, Gideon tem de criar uma guerra.
domingo, 16 de outubro de 2011
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