quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Mulher que Amou o Faraó

Título: A Mulher que Amou o Faraó
Autor: Helena Trindade Lopes
Editora: Esfera dos Livros

Sinopse:
Quando Ísis, a velha cantora de Amon, abriu a porta da sua memória à neta Tity, estava longe de imaginar que iria entrar numa emocionante viagem ao encontro de si própria e da história recente do país dos faraós, o Egipto… Amenhotep IV, no ano cinco do seu reinado, decide abandonar Waset, terminar com o culto tradicional e fundar uma nova capital numa zona inóspita e desgastada pelos ventos, na margem leste do rio Nilo. Deu-lhe o nome de Akhetaton. O lugar da primeira vez. Era nesta nova cidade que sonhava escrever uma nova página da História do Egipto. Junto da sua mulher, a tão encantadora quanto perigosa Nefertiti, cuja beleza enfeitiçava os homens, e com o apoio do seu ajudante de campo, o confidente e fiel amigo Ahmés. Mas a intriga, a desconfiança e a traição instalam-se e o sonho cedo cai por terra, graças àqueles que lhe são mais próximos. Só uma pessoa permanece ao seu lado, a jovem Ísis, a cantora de voz doce, que tudo faz em nome de um grande amor. E cuja história de paixão e coragem é digna de ser contada durante muitas e muitas gerações.

Opinião:
Amante como sou de romances históricos, não hesitei quando chegou a oportunidade de descobrir mais sobre a apaixonante História egípcia.
Neste livro, a autora conta-nos parte da história da criação de Akhetaton pelo faraó Amenhotep IV, com a companhia da famosa rainha Nefertiti. Este período da cultura egípcia é interessante pela tentativa do faraó em entrar em ruptura com as crenças religiosas prévias, cultivando o culto a um só Deus. Tudo isto é recordado pelas recordações de Ísis, a cantora do faraó.
Apesar de as descrições de toda a cultura serem interessantes, fiquei a precisar de mais! Mais pormenores, maior exploração de todos os conhecimentos que a autora certamente tem. A história do livro concentra-se mais numa (ou duas) improváveis e intensas histórias de amor, entre personagens de estratos sociais distintos.
A autora constrói, também, um novo "fim" para a rainha Nefertiti, já que se desconhece o porquê do seu desaparecimento da História do Egipto a certa altura.

Se eu me posso ter sentido um pouco desiludido, por esperar que a parte histórica do livro fosse um pouco mais desenvolvida, podem contar com um romance intenso, que decorre num período apaixonante.

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