Quando o meu irmão João perguntou ao primo João Pedro, de 4 anos, se ele sabia onde os pais se tinham conhecido, o priminho respondeu-lhe com toda a certeza do mundo: “Claro que sei: no infantário!”. Como se quisesse simplesmente dizer: “Onde mais se poderiam ter conhecido?”.
Nunca mais me esqueci deste momento. Passados anos, já mãe de um lindo menino - e mais sensibilizada para as tão vivas respostas das crianças – apercebi-me de que o assunto tinha muitos mistérios que mereciam ser esclarecidos.
Foi aqui que nasceu a ideia para este livro. Para ajudar os pais a descobrir, afinal, aquilo que os filhos já sabem, mesmo antes de eles lhes terem contado.
O que os filhos sabem, ou o que imaginam ou inventam, quando os pais não se atrevem, ou têm vergonha de revelar…
Por isso, toca a perguntar e a responder. É de pequenino que se começa a entender a história da mãe e do pai.
Uma vez vi uma criança a ralhar com os pais. Tinha um dedo espetado e um ar aborrecido.
Que descaramento!
Mas não é verdade que as crianças podem (e devem) ralhar com os pais?
Será que são ouvidas?
Gostava que fossem.
Agora elas vão poder pegar neste livro, mostrá-lo e dizer:
“Eu sei que posso ralhar contigo!”
(Ah, só uma dica: não levantes a voz para não perderes a razão!)
Nunca mais me esqueci deste momento. Passados anos, já mãe de um lindo menino - e mais sensibilizada para as tão vivas respostas das crianças – apercebi-me de que o assunto tinha muitos mistérios que mereciam ser esclarecidos.
Foi aqui que nasceu a ideia para este livro. Para ajudar os pais a descobrir, afinal, aquilo que os filhos já sabem, mesmo antes de eles lhes terem contado.
O que os filhos sabem, ou o que imaginam ou inventam, quando os pais não se atrevem, ou têm vergonha de revelar…
Por isso, toca a perguntar e a responder. É de pequenino que se começa a entender a história da mãe e do pai.
Uma vez vi uma criança a ralhar com os pais. Tinha um dedo espetado e um ar aborrecido.
Que descaramento!
Mas não é verdade que as crianças podem (e devem) ralhar com os pais?
Será que são ouvidas?
Gostava que fossem.
Agora elas vão poder pegar neste livro, mostrá-lo e dizer:
“Eu sei que posso ralhar contigo!”
(Ah, só uma dica: não levantes a voz para não perderes a razão!)
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