Título: A Promessa de Kushiel
Autora: Jacqueline Carey
Editora: Saída de Emergência
Sinopse:
Phèdre está presa e na iminência de se entregar à morte. Mas os deuses ainda não deram a sua missão por terminada… Um golpe do destino restitui-lhe a liberdade, e a misericórdia permite-lhe sobreviver a uma morte quase certa. Mas, embora a traição que pesa sobre o trono de Terre d’Ange tenha o seu desfecho iminente, Phèdre vê-se empurrada para longe da sua pátria, para terras desconhecidas e múltiplos perigos… Desespero, dor, traição, expiação… mas também prazer, júbilo, amizade e redenção. Cativa em terra estrangeira, sem o seu Companheiro Perfeito e os seus chevaliers, todos parecem querer impedi-la de salvar a sua rainha da ameaça que sobre ela paira. Mas, escrevendo direito por linhas tortas como fazem os deuses, Naamah, Kushiel, Cassiel e Asherat-do-Mar parecem conspirar para um culminar dramático em La Sereníssima. Triunfarão a honra e a justiça sobre as forças de cobiça e ambição? Logrará Phèdre denunciar os traidores que ameaçam Terre d’Ange e trazer a paz de novo à sua amada pátria? E ao seu coração atormentado?
Opinião:
A obra de Jacqueline Carey não cessa de me surpreender. O primeiro assombro é o reencontro com as suas personagens. Alguns meses volvidos sobre a leitura do último volume editado em Portugal, foi como reencontrar amigos queridos que há algum tempo não via e tornou-se urgente por-me a par das suas novas! Para não variar, devorei o livro. Assim que tive algum tempo livre, não descansei enquanto não o acabei. Com que deliciosa intriga nos presenteia a autora! Tive pena de não poder ler este volume imediatamente a seguir ao anterior, uma vez que estes são metades complementares do livro original. Por este motivo, sei que não desfrutei da completa emoção para que a autora o preparou. No entanto, rapidamente me situei e embarquei com Phèdre na sua mais louca viagem. Não irei descrever, nem sequer levantar a pinta do véu sobre o desenrolar da história. Irei, sim, mais uma vez afirmar que me apaixono por esta autora de novo, de cada vez que a leio. Chegado o fim do livro, chega uma pequena dor que só sossegará quando tiver o próximo volume nas mãos. Assim é com os livros que se amam.
Não sei se serei capaz de aguardar pela publicação dos próximos dois volumes para os poder ler de enfiada. Sei que o lerei e viverei como se eu fosse parte da história. Mal posso esperar...
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