O livro em referência constitui uma obra de inegável interesse e importância no actual contexto energético-ambiental português, que se traduz por uma forte aposta na promoção da melhoria da eficiência energética e no aproveitamento das fontes de energia renováveis, em particular as três que no livro são tratadas mais detalhadamente: eólica, fotovoltaica e mini-hídrica.
O livro aborda a temática das energias renováveis de uma forma metódica, rigorosa e, regra geral, bastante aprofundada, preenchendo uma lacuna em termos da bibliografia técnica de autores portugueses nesta matéria.
É de realçar ainda a importância do livro do ponto de vista académico, orientado para um público-alvo bem caracterizado – o engenheiro electrotécnico – constituindo uma obra de referência para os estudantes deste ramo da engenharia, quer a nível da licenciatura ou pós-graduação, quer a nível de mestrado e doutoramento. O seu carácter didáctico está bem patente na profusão de exemplos práticos, em cada um dos capítulos do livro, bem como na proposta de problemas a resolver pelos leitores/estudantes, permitindo aferir o grau de conhecimento e compreensão adquiridos. A extensa, adequada e actual lista de referências bibliográficas é outro aspecto a salientar, contribuindo para a credibilização da obra quanto ao rigor científico e orientando para o aprofundamento de determinadas matérias, quando necessário.TUDO está relacionado com tudo. No caldeirão onde fervilham as ciências e as artes há paralelos e influências mútuas. Haja Luz! é uma história heterodoxa, onde a química vem entrelaçada não só com as outras ciências mas também com a literatura, a música, as artes visuais, o cinema, a filosofia, etc. Aqui, o químico Humphry Davy aparece de braço dado com o poeta Samuel T. Coleridge, Richard Wagner partilha a divisão do trabalho com Adam Smith, e a pintura de René Magritte é invocada a propósito de Louis Pasteur; Marilyn Monroe está associada ao carbono, Jules Verne e Jacques Offenbach celebram o oxigénio, Sebastião Salgado fotografa a alquimia sufocante do enxofre. E tudo começa com Joseph Haydn, e a sua oratória, A Criação.
A química resulta de uma curiosidade básica: saber de que é que são feitas as coisas.
Nesta fascinante digressão histórica, desde a época áurea dos Gregos (ou será desde o big bang?) até aos dias de hoje, Jorge Calado mostra como a química moderna deriva do conhecimento do fogo da combustão e do raio do relâmpago, isto é, da energia.
Calor e electricidade permitiram analisar a terra, a água e o ar, até chegar ao conceito de elemento, representado pelo átomo. Para o melhor e para o pior, Prometeu e Frankenstein são os génios tutelares da química. Neste Ano Internacional da Química (2011) é útil recordar como a química pôde dar novas ciências à ciência – a farmacologia, a termodinâmica (ciência da energia), as ciências dos materiais, a bioquímica, etc.
O livro aborda a temática das energias renováveis de uma forma metódica, rigorosa e, regra geral, bastante aprofundada, preenchendo uma lacuna em termos da bibliografia técnica de autores portugueses nesta matéria.
É de realçar ainda a importância do livro do ponto de vista académico, orientado para um público-alvo bem caracterizado – o engenheiro electrotécnico – constituindo uma obra de referência para os estudantes deste ramo da engenharia, quer a nível da licenciatura ou pós-graduação, quer a nível de mestrado e doutoramento. O seu carácter didáctico está bem patente na profusão de exemplos práticos, em cada um dos capítulos do livro, bem como na proposta de problemas a resolver pelos leitores/estudantes, permitindo aferir o grau de conhecimento e compreensão adquiridos. A extensa, adequada e actual lista de referências bibliográficas é outro aspecto a salientar, contribuindo para a credibilização da obra quanto ao rigor científico e orientando para o aprofundamento de determinadas matérias, quando necessário.TUDO está relacionado com tudo. No caldeirão onde fervilham as ciências e as artes há paralelos e influências mútuas. Haja Luz! é uma história heterodoxa, onde a química vem entrelaçada não só com as outras ciências mas também com a literatura, a música, as artes visuais, o cinema, a filosofia, etc. Aqui, o químico Humphry Davy aparece de braço dado com o poeta Samuel T. Coleridge, Richard Wagner partilha a divisão do trabalho com Adam Smith, e a pintura de René Magritte é invocada a propósito de Louis Pasteur; Marilyn Monroe está associada ao carbono, Jules Verne e Jacques Offenbach celebram o oxigénio, Sebastião Salgado fotografa a alquimia sufocante do enxofre. E tudo começa com Joseph Haydn, e a sua oratória, A Criação.
A química resulta de uma curiosidade básica: saber de que é que são feitas as coisas.
Nesta fascinante digressão histórica, desde a época áurea dos Gregos (ou será desde o big bang?) até aos dias de hoje, Jorge Calado mostra como a química moderna deriva do conhecimento do fogo da combustão e do raio do relâmpago, isto é, da energia.
Calor e electricidade permitiram analisar a terra, a água e o ar, até chegar ao conceito de elemento, representado pelo átomo. Para o melhor e para o pior, Prometeu e Frankenstein são os génios tutelares da química. Neste Ano Internacional da Química (2011) é útil recordar como a química pôde dar novas ciências à ciência – a farmacologia, a termodinâmica (ciência da energia), as ciências dos materiais, a bioquímica, etc.
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