O Cão acha que é o maior. Mas será mesmo?
Lucy Cousins é uma famosa ilustradora inglesa. Na Caminho publicou já o álbum «Viva o Peixinho» e o livro de histórias tradicionais «Que Delícia»!Nestes tempos, em que estão em escombros as pequenas pontes do diálogo, esvoaça o colobri demandando novos poleiros.
Quando retomar a Avenida Louise, passando o rotineiro abalo, saltitará sobre o lixo do lixo que ainda assim ficou para nos dar provas de que nada chega ao fim; vai fazê-lo até chegar à ponte, até a atravessar, até cumprimentar um tenente a quem o escuro buraco de uma certa cana
de bambu continua a intrigar, e penetrar enfim, com uma sempre renovada timidez, nas arborizadas alamedas plásticas que enchem de frescura fabricada a Zona Alta.Descobri a Sala do Periscópio no porão alguns anos depois de os meus sentidos começarem a perseguir as mulheres. Nela, organizadas por data e hora, estão gravações clandestinas dos meus primeiros encontros sexuais em móteis de Shibuya, e também de conversas, discussões e reatamentos em jantares, passeios e tardes da minha adolescência.
Com o tempo, embarquei no submarino com meu pai e juntos passamos a navegar atrás do nosso objeto de estudo pela cidade das pessoas invisíveis, pela cidade onde gente de toda a nossa grande nação japonesa vem para ser esquecida, pela cidade assimétrica que carrega em si todas as outras e nenhuma delas.
Nesses momentos, o Sr. Lagosta Okuda diz em seus sonhos palavras que entram nos meus:
– Um dia você entenderá que o único final feliz possível para uma história de amor é um acidente sem sobreviventes. Sim, Shunsuke, meu estorvinho, meu pequeno fugu idiota: um acidente sem sobreviventes.
Lucy Cousins é uma famosa ilustradora inglesa. Na Caminho publicou já o álbum «Viva o Peixinho» e o livro de histórias tradicionais «Que Delícia»!Nestes tempos, em que estão em escombros as pequenas pontes do diálogo, esvoaça o colobri demandando novos poleiros.
Quando retomar a Avenida Louise, passando o rotineiro abalo, saltitará sobre o lixo do lixo que ainda assim ficou para nos dar provas de que nada chega ao fim; vai fazê-lo até chegar à ponte, até a atravessar, até cumprimentar um tenente a quem o escuro buraco de uma certa cana
de bambu continua a intrigar, e penetrar enfim, com uma sempre renovada timidez, nas arborizadas alamedas plásticas que enchem de frescura fabricada a Zona Alta.Descobri a Sala do Periscópio no porão alguns anos depois de os meus sentidos começarem a perseguir as mulheres. Nela, organizadas por data e hora, estão gravações clandestinas dos meus primeiros encontros sexuais em móteis de Shibuya, e também de conversas, discussões e reatamentos em jantares, passeios e tardes da minha adolescência.
Com o tempo, embarquei no submarino com meu pai e juntos passamos a navegar atrás do nosso objeto de estudo pela cidade das pessoas invisíveis, pela cidade onde gente de toda a nossa grande nação japonesa vem para ser esquecida, pela cidade assimétrica que carrega em si todas as outras e nenhuma delas.
Nesses momentos, o Sr. Lagosta Okuda diz em seus sonhos palavras que entram nos meus:
– Um dia você entenderá que o único final feliz possível para uma história de amor é um acidente sem sobreviventes. Sim, Shunsuke, meu estorvinho, meu pequeno fugu idiota: um acidente sem sobreviventes.
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