"Uma obra filosófica composta por 860 pensamentos, máximas, aforismos e reflexões relativamente independentes entre si, cujas dimensões oscilam entre uma linha e várias páginas, e cujo conteúdo, como é patente no título, aspira à condição de um conjunto de verdades tendencialmente universais e objectivas sobre a natureza das coisas quando estas são encaradas do ponto de vista da eternidade, isto é, quando se tem sobre elas uma visão suficientemente liberta dos vários condicionamentos que nos impedem ou dificultam vê-las tal como são, quer se trate do Homem, da Vida, do Universo, de Deus ou do tempo presente."Que é feito do teu aroma a jasmim?
Desse aroma nítido e transparente
Que em épocas frias traz-me quente
E louco de uma loucura sem fim!
Deusa bela sempre assim te apresentas
E me tentas a todo o infinito momento
Como se todo o desejo fosse sofrimento
De te sentir cruel quando te aposentas!Jorge tinha tudo para ser um dos homens mais felizes do mundo: uma casa de sonho, uma empresa em louco crescimento, os meus amigos que alguém podia desejar e uma bela família. Tudo - e ainda assim, certa manhã, o irmão encontrava-o morto na empresa onde ambos trabalhavam.
Poderia adivinhar-se que se trata de uma obra sobre tragédia, mas não é.
Amor Combate fala-nos das pessoas e das suas relações, da ferida que fica depois da morte de alguém, um elo entre todos.Ao longo do livro vai-se descobrindo segredos do passado que ficaram bem encobertos para que ninguém, algum dia, sonhasse que existiam.
Desse aroma nítido e transparente
Que em épocas frias traz-me quente
E louco de uma loucura sem fim!
Deusa bela sempre assim te apresentas
E me tentas a todo o infinito momento
Como se todo o desejo fosse sofrimento
De te sentir cruel quando te aposentas!Jorge tinha tudo para ser um dos homens mais felizes do mundo: uma casa de sonho, uma empresa em louco crescimento, os meus amigos que alguém podia desejar e uma bela família. Tudo - e ainda assim, certa manhã, o irmão encontrava-o morto na empresa onde ambos trabalhavam.
Poderia adivinhar-se que se trata de uma obra sobre tragédia, mas não é.
Amor Combate fala-nos das pessoas e das suas relações, da ferida que fica depois da morte de alguém, um elo entre todos.Ao longo do livro vai-se descobrindo segredos do passado que ficaram bem encobertos para que ninguém, algum dia, sonhasse que existiam.
Viagens iniciáticas à interioridade solitária de um ser quase virgem,
conduzido e manipulado pela arte maior da música...
Ou simplesmente uma incursão no universo de Tom Waits.
Como Educam os Portugueses?
A educação contribui, de forma decisiva, para o desenvolvimento geral e para o bem-estar das crianças e deve prepará- las para um projecto individual, coletivo, nacional e mesmo global, cada vez mais exigente.
È cada vez mais domínio da consciência colectiva que a educação poderá, em Portugal, não estar a atingir os objectivos esperados e necessários . Porque parecemos valorizar tão pouco o investimento e o esforço feitos nesta área?
Como educam os portugueses? O que estará a falhar nos princípios, nos métodos, nas estratégias e na acção dos educadores, para que os resultados nos remetam para uma posição tão pouco lisonjeira face aos países desenvolvidos?
Este livro pretende constituir-se ponto de partida de toda uma reflexão crítica de pais, professores e educadores, em geral, propondo mudanças de atitude e sugerindo acções e fontes de informação (bibliográficas e webgráficas) especializadas.Em "Histórias do (A)Mar", descobrimos três brilhantes romances, contados sob o signo do amor e tendo como elo comum o mar.
O "Galeão" inicia-se há alguns séculos, com o naufrágio de um velho navio pirata e a história de vida dos seus ocupantes.Muitos anos depois, junto à costa, novas personagens dão vida aos destroços da embarcação, nos quais um bar de praia se torna o centro da acção.Tanto os personagens como a magia do próprio local se vêem interligados com os acontecimentos de há séculos atrás, numa mística apaixonante e surpreendente.
O "Sol da Vida" é a história de um famoso actor de Hollywood que, pouco antes de celebrar o seu quadragésimo aniversário, é surpreendido por uma carta da avó, já falecida, que o leva a um regresso à sua Itália natal. Na herdade da sua infância descobre a insuspeita história de amor daquela fantástica avó, numa viagem ao passado que lhe vai transformar o futuro.
Em "O Velho Farol", Duarte, um convicto solteirão lisboeta, jornalista de profissão, vê todo o seu mundo ser abalado ao conhecer a poderosa Isabel. No centro da trama encontra-se também António, um velho pescador cuja vida foi passada a amar uma sereia...
conduzido e manipulado pela arte maior da música...
Ou simplesmente uma incursão no universo de Tom Waits.
Como Educam os Portugueses?
A educação contribui, de forma decisiva, para o desenvolvimento geral e para o bem-estar das crianças e deve prepará- las para um projecto individual, coletivo, nacional e mesmo global, cada vez mais exigente.
È cada vez mais domínio da consciência colectiva que a educação poderá, em Portugal, não estar a atingir os objectivos esperados e necessários . Porque parecemos valorizar tão pouco o investimento e o esforço feitos nesta área?
Como educam os portugueses? O que estará a falhar nos princípios, nos métodos, nas estratégias e na acção dos educadores, para que os resultados nos remetam para uma posição tão pouco lisonjeira face aos países desenvolvidos?
Este livro pretende constituir-se ponto de partida de toda uma reflexão crítica de pais, professores e educadores, em geral, propondo mudanças de atitude e sugerindo acções e fontes de informação (bibliográficas e webgráficas) especializadas.Em "Histórias do (A)Mar", descobrimos três brilhantes romances, contados sob o signo do amor e tendo como elo comum o mar.
O "Galeão" inicia-se há alguns séculos, com o naufrágio de um velho navio pirata e a história de vida dos seus ocupantes.Muitos anos depois, junto à costa, novas personagens dão vida aos destroços da embarcação, nos quais um bar de praia se torna o centro da acção.Tanto os personagens como a magia do próprio local se vêem interligados com os acontecimentos de há séculos atrás, numa mística apaixonante e surpreendente.
O "Sol da Vida" é a história de um famoso actor de Hollywood que, pouco antes de celebrar o seu quadragésimo aniversário, é surpreendido por uma carta da avó, já falecida, que o leva a um regresso à sua Itália natal. Na herdade da sua infância descobre a insuspeita história de amor daquela fantástica avó, numa viagem ao passado que lhe vai transformar o futuro.
Em "O Velho Farol", Duarte, um convicto solteirão lisboeta, jornalista de profissão, vê todo o seu mundo ser abalado ao conhecer a poderosa Isabel. No centro da trama encontra-se também António, um velho pescador cuja vida foi passada a amar uma sereia...
Este livro apresenta sete contos que conjugam fantasia, magia, sobrenatural e improvável.Entrando directamente na mente e nas emoções das personagens, cada história procura ser, ao mesmo tempo, visão imaginária e reflexo de sentimentos.Filipe Bento é o ficcionado narrador de Vindimas No Capim, livro que deu a José Brás em 1987, o prémio revelação da APE na modalidade de ficção narrativa, editado por Publicações Europa America em 1988.
Em Lugares de Passagem, Filipe Bento pretende sair do seu estado ficcional e tornar-se autor de uma série de estórias que terá guardado e amadurecido no anos que decorreram desde a publicação de "Vindimas...".
Lugares de Passagem começou por chamar-se em projecto "Lisboa, lugar de passagem", porque Lisboa sempre o foi para Filipe, primeiro, lugar de ir e voltar no comboio de Vila Franca de Xira ou na carreira de Bucelence; depois, caminho da guerra colonial aonde se ia sempre com hipóteses de não voltar; mais tarde ainda, nos aviões entre aeroportos do mundo.
Lugares de Passagem é, assim, uma tentativa de viajar por dentro de gente que habita as cidades dos aeroportos, uma tentativa de visão sobre o comum e o global desejo de felicidade das pessoas, através dos anseios individuais e da conflitualidade permanente nesse jogo de aproximar e afastar. Não é um livro de contos, não é um romancce, não sei se é o que quero que seja, a tal viagem de partidas e chegadas aparentemente desligadas umas das outras mas que o leitor ligará por invisível fio paralelo e exterior, segundo a leitura de cada um, como se insinua nas apresentações iniciais.Obras sucedâneas à fase de renùncia ao inquérito e crítica social expressivos das obras maiores marcadas pela criatividade, as "Lendas de Santos" de Eça de Queirós são, sobretudo, textos de diversão literária, nos quais se sublinha a pesquisa de fontes livrescas ou outras, e, por consequência, de grande multiplicidade de registos, para além de uma dinâmica figurativa que tanto as singulariza.
De página 275 deste estudo se transcreve o seu sentido alegórico:
..."S. Cristóvão e a gradual abertura para a percepção,para a luz, S. Frei Gil e a busca do saber em função altruísta, mau frado as tentações a vencer, Santo Onofre e o misticismo interior, na procura ascética e egoísta da santidade, eis o sentido esquemático das figuras da fábula, representativas de facetas do espírito e da condição humanos.
A envolvê-las, toda uma arte de revestidura, implicando longa pesquisa prévia e uma composição atentamente burilada."
O presente trabalho propõe-se reconstituir os aspectos ficcionais dessas lendas, apontar dados comuns a outras fontes literárias e anotar os elementos retóricos dos seu discurso literário.
Em Lugares de Passagem, Filipe Bento pretende sair do seu estado ficcional e tornar-se autor de uma série de estórias que terá guardado e amadurecido no anos que decorreram desde a publicação de "Vindimas...".
Lugares de Passagem começou por chamar-se em projecto "Lisboa, lugar de passagem", porque Lisboa sempre o foi para Filipe, primeiro, lugar de ir e voltar no comboio de Vila Franca de Xira ou na carreira de Bucelence; depois, caminho da guerra colonial aonde se ia sempre com hipóteses de não voltar; mais tarde ainda, nos aviões entre aeroportos do mundo.
Lugares de Passagem é, assim, uma tentativa de viajar por dentro de gente que habita as cidades dos aeroportos, uma tentativa de visão sobre o comum e o global desejo de felicidade das pessoas, através dos anseios individuais e da conflitualidade permanente nesse jogo de aproximar e afastar. Não é um livro de contos, não é um romancce, não sei se é o que quero que seja, a tal viagem de partidas e chegadas aparentemente desligadas umas das outras mas que o leitor ligará por invisível fio paralelo e exterior, segundo a leitura de cada um, como se insinua nas apresentações iniciais.Obras sucedâneas à fase de renùncia ao inquérito e crítica social expressivos das obras maiores marcadas pela criatividade, as "Lendas de Santos" de Eça de Queirós são, sobretudo, textos de diversão literária, nos quais se sublinha a pesquisa de fontes livrescas ou outras, e, por consequência, de grande multiplicidade de registos, para além de uma dinâmica figurativa que tanto as singulariza.
De página 275 deste estudo se transcreve o seu sentido alegórico:
..."S. Cristóvão e a gradual abertura para a percepção,para a luz, S. Frei Gil e a busca do saber em função altruísta, mau frado as tentações a vencer, Santo Onofre e o misticismo interior, na procura ascética e egoísta da santidade, eis o sentido esquemático das figuras da fábula, representativas de facetas do espírito e da condição humanos.
A envolvê-las, toda uma arte de revestidura, implicando longa pesquisa prévia e uma composição atentamente burilada."
O presente trabalho propõe-se reconstituir os aspectos ficcionais dessas lendas, apontar dados comuns a outras fontes literárias e anotar os elementos retóricos dos seu discurso literário.
"Os desvios de aviões, os raptos seguidos de resgate, o massacre ocasional, o rapto e assassínio de personalidades políticas, como o almirante Carrero Blanco em Espanha e Aldo Moro em Itália, a morte indiscriminada de agentes da autoridade como em Espanha, o atentado selectivo contra dirigentes da vida pública e privada, como na Itália, tornaram-se em instrumentos comuns da luta política, que fazem esquecer como coisas menores os atentados anarquistas do passado"
"O contexto de segurança deste limiar do III Milénio convoca as Polícias de todo o mundo para novas estratégias e tácticas visando enfrentar novas ameaças e desafios e, em última análise, melhorar a qualidade de vida das suas comunidades."O Meu Sonho
Reflexo do meu mundo perfeito,
Da minha vontade de ser,
Reflexo da felicidade eterna,
Da minha busca, do meu viver.
Por entre o sonhar e o acordar
Vou ganhando pedaços do desejo,
Vou vivendo naquele mundo,
Mundo só meu, criado do meu jeito.
À luz do meu luar,
Vou arrumando em cada estrela,
Um segredo, um pedido,
Um desejo que quero ver realizado.
No final, já quase terminado o meu mundo,
Falta apenas desenhar
O meu canto neste mundo perfeito,
O meu lugar, o meu pequeno refúgio
Iluminado pelo meu luar.
Abrigada dos olhares alheios,
Refundida no fundo do meu mundo,
Deixo leves marcas cravadas,
Rabiscadas em qualquer pedaço do céu,
Para que um dia as estrelas
Te revelem este pequeno mundo meu.
E assim ficar para sempre
Contigo, neste meu mundo
Perfeito que então será teu.De seguida, passou para o comboio.Gostava deste percurso. Principalmente, ao entardecer.Assim que as carruagens se arrastavam para fora da estação, e as janelas perdiam nitidez, e, lentamente , as luzes da cidade turvavam o céu, ele sentia que uma serenidade descia sobre as coisas e as harmonizava com mão desconhecida.E o seu coração, embalado pelo comboio da meninice, sorria no regresso a casa. Enquanto o mar se pintava de ocaso, um paquete ladeava o comboio numa corrida com metas distintas.Sempre que via um barco assim, no regresso a casa, ele percebia onde não queria estar. E o seu olhar nem o barco via, apenas que vogava rumo à unica réstia de luz do mundo.Enquanto o comboio, de estação em estação, apenas derramava despojos de ilusões."...Teria pedido a Galmárius para ser pai de seu filho, pois eram em tudo semelhantes.Alguém dissera, um dia, que eram irmãos, mas a sua mãe morrera no parto e Párius educou-o como filho.Antídia tolerava aquela feição, mas tratava-o como mais um vassalo.Graolinus não dispensava o seu amigo a quem amava mais do que a seus irmãos. Porém Galmárius não poderia ser pai do seu filho.Aquitonus determinou o leito comum e um druída tinha muito poder e devia ser obedecido..."
"O contexto de segurança deste limiar do III Milénio convoca as Polícias de todo o mundo para novas estratégias e tácticas visando enfrentar novas ameaças e desafios e, em última análise, melhorar a qualidade de vida das suas comunidades."O Meu Sonho
Reflexo do meu mundo perfeito,
Da minha vontade de ser,
Reflexo da felicidade eterna,
Da minha busca, do meu viver.
Por entre o sonhar e o acordar
Vou ganhando pedaços do desejo,
Vou vivendo naquele mundo,
Mundo só meu, criado do meu jeito.
À luz do meu luar,
Vou arrumando em cada estrela,
Um segredo, um pedido,
Um desejo que quero ver realizado.
No final, já quase terminado o meu mundo,
Falta apenas desenhar
O meu canto neste mundo perfeito,
O meu lugar, o meu pequeno refúgio
Iluminado pelo meu luar.
Abrigada dos olhares alheios,
Refundida no fundo do meu mundo,
Deixo leves marcas cravadas,
Rabiscadas em qualquer pedaço do céu,
Para que um dia as estrelas
Te revelem este pequeno mundo meu.
E assim ficar para sempre
Contigo, neste meu mundo
Perfeito que então será teu.De seguida, passou para o comboio.Gostava deste percurso. Principalmente, ao entardecer.Assim que as carruagens se arrastavam para fora da estação, e as janelas perdiam nitidez, e, lentamente , as luzes da cidade turvavam o céu, ele sentia que uma serenidade descia sobre as coisas e as harmonizava com mão desconhecida.E o seu coração, embalado pelo comboio da meninice, sorria no regresso a casa. Enquanto o mar se pintava de ocaso, um paquete ladeava o comboio numa corrida com metas distintas.Sempre que via um barco assim, no regresso a casa, ele percebia onde não queria estar. E o seu olhar nem o barco via, apenas que vogava rumo à unica réstia de luz do mundo.Enquanto o comboio, de estação em estação, apenas derramava despojos de ilusões."...Teria pedido a Galmárius para ser pai de seu filho, pois eram em tudo semelhantes.Alguém dissera, um dia, que eram irmãos, mas a sua mãe morrera no parto e Párius educou-o como filho.Antídia tolerava aquela feição, mas tratava-o como mais um vassalo.Graolinus não dispensava o seu amigo a quem amava mais do que a seus irmãos. Porém Galmárius não poderia ser pai do seu filho.Aquitonus determinou o leito comum e um druída tinha muito poder e devia ser obedecido..."
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