Um livro extraordinário e seguramente um dos romances míticos do Século XX, uma daquelas obras raras que alteram o modo como toda uma geração observa o mundo que a rodeia. “Uma originalidade exemplar que se deve, sobretudo, à imaginação verbal e à extraordinária multiplicidade dos ângulos da sua escrita.”
Luciana Stegagno Picchio, La Reppublica - RomaRomance de dois mundos e duas linguagens, O Falador, de Mario Vargas Llosa, é uma obra que de novo arrasta os leitores para o interior do universo de magia e exotismo próprio do grande escritor peruano. Trata-se de uma ficção que sistematicamente contrapõe os ambientes da selva e da cidade, espelhando desse modo duas atitudes opostas face à vida e aos seus valores.
Um narrador moderno e racional e o contador de histórias de uma tribo amazónica asseguram e estruturam em alternância o desenvolvimento do relato. “Maria Judite Carvalho (1921-1998) foi a escritora da solidão e dos silêncio das ‘palavras poupadas’. Fez, nas suas novelas e contos, o retrato irónico e desencantado da pequena burguesia lisboeta, das frustrações e desistências das mulheres e dos velhos, de toda uma sociedade lentamente envenenada pela moral hipócrita do fascismo português.
Aliando o humor à arte da concisão e da reticência, sempre convidou o leitor a entrar nas suas histórias e completá-las, a vivê-las de algum modo. Foi sem dúvida uma das maiores ficcionistas do nosso século XX"
Urbano Tavares Rodrigues
Luciana Stegagno Picchio, La Reppublica - RomaRomance de dois mundos e duas linguagens, O Falador, de Mario Vargas Llosa, é uma obra que de novo arrasta os leitores para o interior do universo de magia e exotismo próprio do grande escritor peruano. Trata-se de uma ficção que sistematicamente contrapõe os ambientes da selva e da cidade, espelhando desse modo duas atitudes opostas face à vida e aos seus valores.
Um narrador moderno e racional e o contador de histórias de uma tribo amazónica asseguram e estruturam em alternância o desenvolvimento do relato. “Maria Judite Carvalho (1921-1998) foi a escritora da solidão e dos silêncio das ‘palavras poupadas’. Fez, nas suas novelas e contos, o retrato irónico e desencantado da pequena burguesia lisboeta, das frustrações e desistências das mulheres e dos velhos, de toda uma sociedade lentamente envenenada pela moral hipócrita do fascismo português.
Aliando o humor à arte da concisão e da reticência, sempre convidou o leitor a entrar nas suas histórias e completá-las, a vivê-las de algum modo. Foi sem dúvida uma das maiores ficcionistas do nosso século XX"
Urbano Tavares Rodrigues
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