Balthazar Jones vive na Torre de Londres com a sua esposa, Hebe, e com a Sr.ª Cook, uma tartaruga centenária, e é um dos guardas do histórico local. (Sim, alguns beefeaters vivem na Torre.) E não é tarefa fácil ser guarda numa das maiores atracções turísticas de Londres. Entre as estranhas personagens que habitam o labirinto de casas antigas e escadas em caracol, contam-se Ruby Dore, a dona do bar Rack & Ruin, que ficou a saber que está grávida; o reverendo Septimus Drew, um inveterado solteirão que ninguém sonha que tem um carreira de êxito como escritor de livros eróticos; o galante tratador de corvos que só pensa em vingar a morte de um dos seus queridos animais; Valerie Jennings, a melhor amiga de Hebe, que está apaixonada pelo pica-bilhetes Arthur Catnip; e o fantasma de Sir Walter Raleigh, cujos ruidosos passeios nocturnos e vício do tabaco perturbam o merecido sono dos habitantes da Torre.
A paixão de Hebe e Balthazar, outrora forte, enfraqueceu desde a morte do filho do casal. Hebe consola-se com o seu trabalho na Secção de Perdidos e Achados do Metro de Londres, onde devolve objectos perdidos aos seus donos (entre malas e chaves, contam-se estranhas preciosidades como um óscar de Dustin Hoffman, 157 dentaduras e um cofre inviolável). Balthazar não derramou uma lágrima desde o trágico incidente, e Hebe está cada vez mais distante do marido.
O casamento está por um fio quando a rainha confia a Balthazar a tarefa de conceber um jardim zoológico na Torre, para abrigar as estranhas oferendas peludas e de quatro patas que os dignitários estrangeiros oferecem à monarca. É então que o dia-a-dia na Torre se torna muito agitado. Os pinguins fogem e as girafas são roubadas. E Balthazar está em apuros. E, como se não bastasse tudo isto, a sua querida tartaruga desaparece e Hebe abandona-o. Nestas circunstâncias, o que pode fazer um guarda da Torre de Londres?A presente colectânea de textos permite conhecer a personalidade de Darwin nos momentos cruciais da vida deste homem sábio, brando e humorado. Da carta que, nos seus tempos de estudante, envia ao seu pai, para que ele abençoe a sua viagem, até às notas escritas quando se tornou pai de família, o controverso teórico da evolução revela uma perfeita conduta de cavalheiro.
Antes do seu casamento, traçou um quadro no qual pesava os prós e os contras da cerimónia. Depois do enlace, Darwin corresponde-se com a sua mulher, que quer salvá-lo dos perigos do ateísmo.
O interesse destes textos não é somente conhecer as várias facetas de Darwin mas também remeter a escrita para uma zona de fronteira, onde a ciência confina com a intimidade. Pois a curiosidade científica de Darwin centra-se nele próprio ou nas pessoas que preza e que o rodeiam na vida quotidiana. Da primeira viagem às observações pacientes e ternas sobre o crescimento dos seus filhos, nestes textos íntimos, o sábio homem da ciência revela-se como ser humano.Obra paradigmática do Romantismo português e poema épico em prosa, Eurico, o Presbítero, é a obra magistral de Alexandre Herculano. Introdutor do romance histórico consagrado por Walter Scott, Herculano narra a triste história de amor de Hermengarda e de Eurico.
Na Espanha visigótica do século VIII, Eurico, que outrora reprimira rebeliões na Cantábria, entrega-se ao sacerdócio por não poder desposar Hermengarda. Por fim, quando vê a sua pátria ameaçada, Eurico converte-se no valoroso e enigmático Cavaleiro Negro, conquistando a admiração dos Visigodos.
A presente edição integral, comemorativa dos duzentos anos do nascimento do autor, conta com uma nota biográfica, uma panorâmica geral da obra do autor e uma análise de Eurico na produção literária de Alexandre Herculano. Inclui ainda apreciações críticas de Oliveira Martins e de Moniz Barreto.Herman Melville, sem dúvida o maior romancista americano do século XIX, não foi somente o autor de Moby Dick mas também de um grande número de obras-primas de vários géneros. Nestas breves prosas, Melville resumiu a profundidade e a refinada imaginação das suas obras maiores: os dois contos — publicados em revistas em meados de 1850, num dos períodos mais criativos de Melville — revelam um autor ora realista, que se deleita na sordidez e nos detalhes da América do seu tempo, ora fulgurante, forçando a escrita até ao delírio. Sob os sainetes de Melville, revela-se incessantemente um caleidoscópico conhecimento enciclopédico, que invoca vários aspectos da tradição, impregnados na acidez corrosiva do mundo moderno. Mistura explosiva de géneros que assenta na improvável transfiguração do real quotidiano, os contos oscilam ora entre a alegria e a resignação ora entre a salvação e o fracasso.A fobia consiste num medo irascível de um objecto ou de uma determinada situação. Assim, a angústia é transferida para uma dimensão exterior à pessoa e passa a estar associada a algo existente nesse mesmo exterior, ao qual uma pessoa procura fugir.
Tendo em conta que as fobias podem estar relacionadas a qualquer tipo de objectos, a actual classificação pauta-se por três principais categorias: agorafobia, fobias sociais e fobias específicas.
Esta obra tem como objectivo descrever os fenómenos comuns a todas as fobias, ilustrar os quadros semiológicos com exemplos clínicos, fazer o balanço e o resumo de todas as teorias que visam dar uma explicação sobre a origem das fobias, seus mecanismos e consequências. A questão da terapia e da sua aplicação é aqui analisada — e o mesmo acontece na apresentação clínica e teórica —, tendo sempre em conta a diferente abordagem das teorias psicanalíticas e das teorias cognitivo-comportamentais.Por vezes restringida ao Livro da Selva e a contos humorísticos que escrevia para os filhos, a obra de Rudyard Kipling, autor galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1907, é em grande medida desconhecida. Em particular, o considerável corpus de contos e romances nos quais o seu espírito curioso, fazendo jus ao humor inglês, é certeiro.
N’ A História Mais Bela do Mundo, Kipling leva a crer que a inspiração surge dos detalhes mais prosaicos que só o artista pode transcender, que só várias coincidências e contingências dão azo a uma obra de arte e que a arte sublima o real e o maravilhoso ombreia com a ciência.No breve espaço de tempo entre a monarquia constitucional (1834-1910) e o regime emergente da Revolução Nacional, em 1926, Portugal teve quarenta e cinco governos sucessivos. A primeira República foi o regime parlamentar mais instável da Europa Ocidental.
As hipóteses da sua sobrevivência eram poucas. O país sofreu com a desorganização económica e social sem precedentes, com a violência pública e com os constantes pronunciamentos militares-revolucionários. A desvalorização da moeda e a inflação foram, de longe, as piores dos tempos modernos. Por volta de 1926, restavam à República muito poucos apoiantes.As técnicas de Katz são totalmente claras como quartzo — e o melhor de tudo é que elas são eficientes! In New Age Retailer (crítica relativa à obra Extraordinary Psychic)
E se tivesse o poder de fazer com que os seus sonhos fossem realidade. Quer deseje ter mais dinheiro, uma relação amorosa, um lugar extraordinário para viver, o seu próprio negócio, quer anseie por uma vida mais alegre e apaixonada, Liberte o Génio que Há em Si mostrar-lhe-á como conseguir tudo o que imaginou vir a ter um dia!
Debra Lynne Katz apresenta ao leitor técnicas simples e eficazes para ultrapassar os obstáculos emocionais e espirituais de forma a alcançar o sucesso. Cada capítulo foi concebido no sentido de ajudá-lo a mudar a sua onda energética para uma energia saudável e clarividente, e a aplicar diariamente as várias técnicas aqui apresentadas.
Tenha a vida com que sempre sonhou graças a este guia inovador!A leitura das mãos revela os principais traços de personalidade e mostra os acontecimentos passados e futuros mais marcantes na vida de uma pessoa, sejam eles bons ou maus.
Num livro que responde a perguntas frequentes sobre o amor, a sorte, a riqueza e a saúde, Zila ensina a arte da quiromancia: as linhas principais, os formatos, a cor, os sinais mais frequentes, entre outros aspectos. Fascinada pelo lado espiritual da vida e com um dom para ajudar as outras pessoas, Zila lançou um desafio aos seus clientes mais famosos e interessantes (Sofia Aparício, Manuel Luís Goucha, Merche Romero, Marina Mota, Toy, Fernando Alvim e o Dr. Fernando Póvoas, entre outros): revelar neste livro os segredos das palmas das suas mãos.A presente obra complementa o retrato humano, social e poético do autor, que nos foi oferecido no seu livro de memórias Confesso que Vivi. É formada por diversos cadernos, agrupados por estilos que variam entre a carta, a palestra, o poema e a narrativa de viagem, e temas que vão desde a divagação poética, viagem efectuada pelo autor ao fundo de si mesmo, até ao relato de experiências vividas ou ao discurso sobre o papel social do poeta. A última parte do livro refere em especial a situação política no Chile.
É, sobretudo, um retrato psicológico do autor, mas um retrato instantâneo, com toda a verdade e naturalidade que a ausência de pose determina.A continuação de Entrevista com o Vampiro e O Vampiro Lestat.
A viagem de Lestat até uma caverna numa ilha grega desperta Akasha, rainha dos malditos e mãe de todos os vampiros, do seu sono de seis mil anos. Desperta e sedenta de sangue, Akasha traça o seu maléfico plano para dominar o mundo dos vivos.
Num concerto em São Francisco, Lestat ignora que entre os fãs há centenas de vampiros dispostos a destruí-lo por ter revelado a condição dos seus semelhantes.
Um misterioso sonho é partilhado por um grupo de homens e vampiros. Quando todos se aproximam, o sonho torna-se mais claro e tudo aponta para uma tragédia indescritível.Arte Moderna, arte actual?
Actualmente confrontados com a enorme dispersão de locais de cultura, com a diversidade e com a quantidade cada vez mais significativa de obras apresentadas, bem como com o aumento do número de respectivas publicações, os cultores de arte têm a sensação de que, hoje em dia, se encontram desorientados face à irrupção de arte contemporânea. O que dizer sobre as obras de arte que talvez não o sejam? Ou melhor: como poderá dizer algo a respeito delas?
Esta obra permitirá ao leitor analisar, de uma forma concreta e em todas as suas esferas de representatividade artística, as obras de arte concebidas nos dias de hoje, para além de lhe mostrar que, a bem ou a mal, a nossa sociedade transformou-se numa sociedade cultural, o que teve, quer ao nível artístico, quer aos olhos do público, implicações revolucionárias.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
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