Leonard Cohen, o consagrado músico, conta neste romance a história do jovem Lawrence Breavman. Filho único de uma família abastada, Lawrence procura fora de casa o que não consegue encontrar junto do pai doente e da mãe neurótica: amor e beleza. Na companhia de Krantz, o melhor amigo, explora avidamente o mundo, que gira obsessivamente em torno de um único eixo: o sexo oposto.
Na ânsia de abafar um passado deprimente e castrante que chegou ao fim com a morte do pai, é através das mulheres que Lawrence vai tacteando e conhecendo a vida, mesmo quando a carne e o desejo se transformam numa prisão tão sufocante como o passado.
O seu jogo favorito Lawrence descobre-o em Nova Iorque, onde se refugia depois de terminada a faculdade e de um êxito precoce como poeta. É aqui que conhece Shell, a mais linda das mulheres, com quem partilha o prazer das sedutoras palavras e dos íntimos silêncios. Descobre, por fim, o amor completo, na plenitude inebriante do êxtase que oferece e dos sacrifícios que exige.O psiquiatra Andrew Marlow tem uma vida pacata e organizada, compensando a solidão com a dedicação ao trabalho e ao passatempo da pintura. Esta ordem é destruída quando o célebre e carismático pintor Robert Oliver ataca um quadro na Galeria Nacional e se torna seu paciente. Internado numa instituição psiquiátrica, o pintor remete-se ao silêncio absoluto e recusa-se a revelar as razões que o levaram a atacar a obra de arte que retrata o corpo nu de uma mulher subjugada por um grande cisne branco. A única coisa que Oliver faz é desenhar repetidamente a figura misteriosa de uma bela mulher vestida à moda do período vitoriano.
Desesperado por compreender o segredo que atormenta o génio, o psiquiatra embarca numa viagem que o leva a conhecer as mulheres da vida de Oliver e a descobrir um trágico segredo esquecido há mais de cem anos. À entrada do labirinto, Marlow não sabe ainda que também ele será acometido por uma estranha obsessão.Numa casa empoleirada no cimo de um monte careca, vive um menino que passa os dias a olhar os montes vizinhos, medindo ao longe os humores da paisagem.
Quando chega a idade da escola, fechado numa pequena sala e perdido entre os lápis e os cadernos, o menino aborrece-se por tudo lhe parecer tão perto.
Sente falta da distância que só se encontra nos montes.
Não percebe quando a professora lhe explica que um rosto pode conter distâncias infinitas, tão imensas e belas como as da paisagem.
Até que repara numa menina que olha para o nada como se visse alguma coisa, e percebe que o rosto começa onde se vê e vai até onde já não há luz nem som.
Um rosto, se prestarmos a devida atenção, pode ser tão grande quanto a alma.A julgar pelas aparências, Zachary King é um homem cheio de sorte. Tem tudo na vida: um emprego estável e bem pago, um apartamento de graça em Manhattan, e uma noiva lindíssima e muito bem-sucedida. Mas à medida que o dia do casamento com Hope se aproxima, Zack sente-se cada vez mais perseguido pelas recordações de Rael, o melhor amigo que morreu num acidente de carro, e pelos sentimentos complexos que nutre por Tamara, a viúva de Rael.
Para complicar o cenário, o pai que Zack não via há vinte anos decide aparecer precisamente no momento em que Zack enfrenta um problema de saúde, uma crise no trabalho e os dilemas de um coração dividido.
Zack desespera com as tentativas de reconciliação do pai, mas não consegue ficar indiferente à sua determinação feroz em transformar radicalmente a sua vida. Inspirado pelo pai, Zack decide não ficar preso a uma vida que não quer, acreditando que tudo pode mudar. Os resultados são… inquietantes.
O amor é uma coisa complicada…Irene Khan, Secretária-Geral da Amnistia Internacional, defende que as análises económicas não mostram toda a verdade e que as medidas económicas por si só não são suficientes para pôr fim aos problemas da pobreza.
Numa discussão estimulante, enriquecida pelas suas experiências pessoais e por estudos sociológicos realizados em todo o mundo, Irene Khan encara a pobreza como a pior crise mundial de direitos humanos da actualidade, pois encurrala as pessoas num ciclo vicioso de privação, insegurança, exclusão e impotência silenciosa.
Como solução para o flagelo, a autora acredita que o principal desafio consiste em dar às vítimas da pobreza as ferramentas necessárias para reivindicarem os seus direitos fundamentais e serem responsáveis – em vez de vítimas – do seu destino. Faz ainda um apelo veemente e urgente à protecção dos direitos humanos na luta para acabar com a pobreza. Porque é uma questão que diz respeito a todos. E porque é preciso dar voz aos que não a têm.Avô e neto vivem num jogo sem fim de perguntas e respostas, enigmas e soluções, procurando, adivinhando e aprendendo sempre. Certo dia, o menino fica sem resposta quando o avô lhe pergunta:
Quais são para ti as coisas mais belas do mundo?
São as coisas de verdade, como tanto quanto se vê e toca?
Ou as coisas invisíveis, aquelas que pensamos, sentimos e sonhamos?As tartaruguinhas vivem toda a vida nas águas fresquinhas do mar, mas nascem fora da água.
E só voltam a terra para pôr ovinhos.
Curioso, não é?Clara é uma pintinha amarela.
Todos os dias, ao sair de casa, a mãe diz-lhe: “Toma cuidado, Clarinha! Não saias do caminho verde. Não entres no caminho castanho e não fales com estranhos.”
Mas Clara é muito aventureira e não tem medo de nada. O que lhe acontecerá?
sábado, 9 de outubro de 2010
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"As mais belas coisas do mundo" é simplesmente lindo e delicioso! Desconhecia esta faceta de Valter Hugo Mãe e fiquei rendida.
ResponderEliminarJá li o rosto e gostei, mas não me parece apropriado para crianças.....
ResponderEliminarQuero muito ler o do Leonard Cohen =D
Olá tonsdeazul e Espiral;
ResponderEliminarTambém nós ficámos surpresos com esta nova facete de Valter Hugo Mãe! Considerando a paixão que temos por livros infantis, ficamos mesmo felizes! Agora resta ler os livros.
Boas leituras.