Habitamos hoje, quer como indivíduos, quer como membros das mais diversas comunidades políticas e culturais, um período particularmente perigoso e exigente da história humana.
A Conferência promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian sob o título «O Ambiente na Encruzilhada. Por um futuro sustentável», cujas comunicações este livro reproduz, pretendeu contribuir para o esclarecimento intelectual de que carecemos em numerosos domínios da vida económica e social do mundo contemporâneo.
Na verdade, o que se arrisca é nada menos do que a própria sobrevivência de uma civilização complexa à escala planetária.Pela primeira vez em Portugal é publicado um livro cientificamente bem fundamentado, onde se ensaia a redescoberta dos povos e culturas dos países ditos da Europa de Leste na sua relação com Portugal.
Europa de Leste é menos uma expressão que designa uma realidade geográfica e mais um conceito que procurou abranger, durante a Guerra Fria, um importante bloco político-ideológico. Pela distância que deles nos separava, os países organizados politicamente em regimes comunistas na orla do regime soviético situavam-se num horizonte longínquo, mais imaginado do que conhecido.
Com esta obra ficamos a conhecer o que Portugal e a Europa de Leste têm em comum e o que têm de muito diferente ― os traços de mentalidade convergentes e divergentes, e, acima de tudo, como Portugal foi visto pelos países do bloco chamado de Leste e como nós fomos olhando, representando e imaginando aquele lado da Europa.
Pelos seus conteúdos e pela proposta de análise comparatista numa perspectiva ibero-eslava, pioneira em Portugal, este livro tem grande valor para quem se interessa pela cultura dos povos europeus e pelas suas relações filosóficas, políticas e artísticas.Esta é sem dúvida a obra que melhor retrata a personalidade do Condestável, mostrando que foi muito mais que um simples herói da luta entre Castela e Portugal.
• Ensaio introdutório do Professor Fernando Cristóvão, da Universidade de Lisboa, que põe em destaque aspetos inova¬do¬res da biografia e da projeção internacional de D. Nuno Álvares Pereira.
• Fac-Símile da edição original, publicada em castelhano, em 1640.
• Versão inédita em língua portuguesa, com tradução do Doutor António Castro Henriques, depois de feita a revisão paleográfica.
Escrita em castelhano e publicada em Madrid, surpreendentemente em 1640, “com privi¬légio real” filipino, em vésperas da Restauração, esta obra exalta as vitórias do Condes¬tável e o heroísmo dos portugueses. O que ela tem de original, porém, é o facto de alar¬gar a biografia do Condestável para além do que se conhecia e copiava da crónica primitiva, acentuando novos factos e lendas, para além de nela se desenvolver, como em nenhuma outra, a identificação dos seus descendentes nobres e a sua importância, retra¬tando um herói simultaneamente português, castelhano e europeuLá diz o povo que rir é o melhor remédio. E que a brincar se dizem as coisas sérias. E também as patetices, se tudo correr pelo melhor. Este livro levanta assim questões fundamentais para o futuro da humanidade: Os velhotes não deveriam ter o Viagra comparticipado pelo SNS? Se as pessoas das relações virtuais fossem assim tão interessantes estariam mesmo nos chats? Não seria já altura de perdermos a vergonha e abastecermos a nossa despensa de artigos da Sex Shop? Quando estamos num encontro romântico precisamos mesmo de atender chamadas da treta? Os autores oferecem-nos esta obra com uma fé inabalável no riso. E com a esperança de que algo para além daquilo que a visão humana consegue enxergar, e a que alguns iluminados dão o nome de oxigénio, possa purificar o sangue, tirar as rugas, combater o stress e até ajudar os leitores a queimar calorias!Nesta viragem do milénio, a questão do mar tem menos relação com o exercício da força do que com a informação, o saber, e o desenvolvimento sustentado, que é o novo nome da Paz para qualquer governo responsável. A relação de Portugal com o mar é um dos seus interesses permanentes de conteúdo variável que marca toda a narrativa do trajecto nacional.Entre os inimigos de Salazar que lutaram de armas na mão contra o Estado Novo destacam-se dois homens: Camilo Mortágua e Hermínio da Palma Inácio ― os últimos revolucionários românticos. A eles se devem os golpes mais espectaculares que abalaram a ditadura. Mas a história da acção directa contra o regime há-de reservar a Camilo Mortágua um capítulo muito especial, pela sua perseverança na luta, ao longo de mais de vinte anos, iniciada, em Janeiro de 1961, com a participação na Operação Dulcineia, comandada pelo capitão Henrique Galvão ― o desvio do paquete português «Santa Maria» ― e prosseguida com o assalto ao avião da TAP, em Marrocos, no mesmo ano, e com a LUAR, de que foi um dos fundadores, até ao 25 Abril.
Nos últimos anos tem trabalhado na concepção e implementação de programas e projectos de desenvolvimento local, assim como na mobilização de pessoas e grupos socialmente desprotegidos e na animação e organização de comunidades em risco de exclusão.
Presidente da DELOS Constellation, Association International pour le Développement Local Soutenable (1994-2002). Co-fundador e primeiro Presidente da ACVER, Associação Internacional para o Desenvolvimento e Cooperação de Comunidades Rurais. Presidente da APURE, Associação para as Universidades Rurais Europeias. Grande Oficial da Ordem da Liberdade da República PortuguesaUma velha quase analfabeta que rima as palavras em quadras e décimas; uma menina que desperta os apetites sexuais de um tio; uma mulher com medo do escuro; um homem que faz malabarismos com um palito na boca; um galinheiro, um poço, um sobreiro, uma caixinha de cartão. Personagens inesquecíveis e cenários decrépitos de uma história que tem lugar no Portugal do século XXI, num interior esquecido.
Usando uma finíssima ironia e revelando um domínio perfeito da «arte de bem escrever», o autor conta-nos uma história de alentejanos, pobres, rurais, que no fundo se confrontam, num dia-a-dia feito de riso, raiva e desassossego, com problemas que também são nossos: a violência doméstica, o suicídio, o incesto, a desertificação do interior, a crise de valores.
domingo, 24 de outubro de 2010
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