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A 1 de Novembro de 2006, Alexander Litvinenko, um ex-agente russo do KGB, bebia uma chávena de chá no prestigiado hotel Millennium Mayfair, perto da Embaixada Americana em Londres — mas ao chá tinha sido acrescentado um raro isótopo radioactivo chamado Polonium 210. Vinte e dois dias mais tarde, ele estava morto. O mistério por detrás do seu assassinato revelar-se-á ainda mais perturbador e confuso do que qualquer enredo de John le Carré. Litvinenko procurou asilo em Londres e a partir daí tornou-se num crítico fervoroso do governo de Vladimir Putin. O perfil dele é o que chama mais a atenção num rol de mortes misteriosas de dissidentes russos, que anuncia uma nova era ao estilo do KGB: autoritária e aterrorizadora. Rapidamente ficou conhecido como um dos crimes mais misteriosos e audaciosos da era pós-Guerra Fria, além de desencadear uma investigação internacional liderada por oficiais antiterroristas de Londres. Misturando o compasso de um thriller com reportagens e pesquisas originais, O Último Espião documenta a vida e a morte de Litvinenko, e a subsequente investigação policial, a reacção de Vladimir Putin e outros em Moscovo, os emigrantes russos que se estabeleceram em Londres, e as implicações deste caso na proliferação nuclear e terrorismo internacional no futuro. É uma acusação chocante direccionada para o desprezo de certos governos pelo cumprimento da lei e uma arrepiante recordação de poder — em todos os aspectos — da Nova Rússia.
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