A viagem é uma forma privilegiada de acesso ao conhecimento; possibilita a reflexão e o crescimento pessoal.
Por isso, quem tem alma de viajante procura a diferença, não a semelhança. E ser viajante é muito mais do que ser turista: é percorrer o mundo como uma criança, mastigar devagar alimentos que não se conhecem, experimentar sensações novas, ver tudo como se fosse a primeira vez; é deixar que outras pessoas e outras culturas nos emocionem e nos deixem mais ricos como seres humanos.Este é o testemunho de uma mãe que assistiu à luta da filha contra o cancro.
Margot faleceu a 31 de Agosto de 2007, um dia depois do seu aniversário. Tinha 24 anos.
Ana Paula Pinto não baixou os braços e continua ainda hoje a lutar contra o
cancro.
Esta é uma história de amor que não terminou. E é também uma chamada de atenção para a necessidade de apoiar os doentes oncológicos em Portugal, sobretudo no que respeita aos cuidados paliativos. (O Estado cobra 21% de IVA pelo aluguer de uma cama articulada ou de uma cadeira de rodas. Serão estes artigos de “luxo”?).A obra que aqui se apresenta é resultado de alguns anos de considerações. Não só porque se trata de uma antologia de textos redigidos em momentos distintos que não se deixam arrumar com uma cronologia linear, convidando o leitor a começar a aventura em qualquer ponto que entenda, mas também porque o projecto foi idealizado muito antes, pelo que, muitas das exigências e aspirações que tinha fizeram caminho, tornando-se neste desígnio de escrita.
Em boa verdade, poderia subsumir os meus textos a relatos de surfadas em diversos pontos do país e do estrangeiro, porque já são efectivamente muitos os momentos que registei como surfista. Porém, as reflexões neles inscritas significam que a necessidade de escrever é congénita à minha escrita, dando-lhe contornos que vão além da narrativa de uma prática que considero fabulosa. Seria redutor não atentar nesta faceta, já que muitas são as temáticas tratadas sob a forma de lirismo; muitos os relatos de viagens, lugares e histórias alheias a que senti necessidade de formar assentamento. Depois, a luta pela palavra adequada traduziu-se num duplo crescimento, sempre inacabado – como maturação pessoal e apuramento formal – que julgo ser perceptível ao longo dos textos.Antes de mais é importante referir o triplo prefácio deste livro, coisa nunca antes vista!
Para quem não conhece o João Anjos, autor de “Finalmente Sol” e ainda está a reunir as razões para comprar este livro, sente-se (mesmo) e prepare-se para a longa lista que aí vem. Dono de uma capacidade muito própria de observar o Mundo e as pessoas que nele se passeiam, tenho a certeza que o João fotografou com o seu olhar cada gesto que o marcou. Os textos pulsam momentos passados e criados pelo seu génio no qual sempre acreditei. Os lugares, os olhares e as palavras ficam para sempre guardados pelos devidos intervenientes. As fotografias que dão brilho (e muito!) às palavras são pequenos momentos em que a vida parou para que a pudesses contemplar. À tua maneira.
João, és a recriação diária da tua própria genialidade. Estou certa de que deste brilho à vida de muita gente e que serás sempre o sol de quem te lê.
Ler-te é sentir o que ficou por dizer. De uma forma perfeita.É clara a metáfora alusiva a um mundo que a autora teve o privilégio de viver na sua infância mas porque esse mundo se perdeu no tempo, o seu maior desejo é descrevê-lo "a todas as crianças eternas, seres que tal como a T conseguem voar pela vida e pelo Universo sem fim...
"PARA LÁ DO SOL" é a descrição de uma viagem feita por 2 meninas, a T e a Y a um mundo de seres fantásticos apenas através da imaginação. A T que é mais velhinha, ensinou a Y a não ter medo nem de fechar os olhos nem de sonhar e de voar com o seu pensamento até onde quiser; o percurso é muito bonito, pois encontraram gaivotas, nuvens fofinhas onde pararam para dormir e um lindo castelo com um coração ao alto por onde tiveram de passar para chegar ao outro lado do Universo; O Olho-de-Mar deixou-as entrar e encontraram então o mundo dos Y´s, os seres de luz que não têm forma e não sabem falar em palavras, só em música; os Y´s explicaram-lhes então que todas as crianças eternas da Terra já foram e voltarão a ser como eles um dia e que o seu trabalho é ensinar a essas crianças o caminho de regresso ao Universo.
Claro que a T e A Y assim que chegaram á terra outra vez foram logo contar tudo isto a todos os seus amigos lá da escola que ficaram super entusiasmados e pediram á T para lhes descrever ainda melhor o mundo dos Y´s, o que a T fará então no 2º livro da trilogia "Para lá do Sol".
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
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