Muitos descrentes pensam que há algo de errado em crer em Deus sem provas; muitos crentes pensam que não há nada de errado. Quem tem razão? Este é o problema central de uma área importante da filosofia da religião chamada «ética da crença». Este livro apresenta três textos sobre o tema: os clássicos de W. K. Clifford e de William James, que deram origem à discussão actual, e um texto de Alvin Plantinga, um dos mais importantes filósofos da religião. O quarto texto, do organizador, fornece os instrumentos necessários para que forme a sua própria opinião, assim como uma análise do conceito de fé. De máximo interesse para professores e para estudantes de Filosofia, e também de Religião, este livro é de leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada em reflectir cuidadosamente sobre a crença religiosa.Ao longo dos anos algumas questões têm sido colocadas ao arcebispo Desmond Tutu, laureado com o Nobel da Paz e veterano do movimento que pôs fim ao apartheid na África do Sul: «Como pode ter tanta esperança depois de presenciar tanta maldade?» «Como pode ter tanta certeza de que o bem afinal triunfará?» Este livro é a sua resposta. Hoje, mais do que em qualquer outro momento da História, o nosso mundo precisa desta mensagem: somos feitos para a bondade e cabe-nos cumprir este nosso destino. Podemos agora apreciar a espiritualidade de Desmond Tutu e ter uma compreensão mais ampla do homem por detrás de uma vida de bondade. Nesta tão íntima e pessoal partilha dos seus sentimentos, escrita com a sua filha, Mpho Tutu, Desmond Tutu prende os leitores com histórias da sua vida e com macabras recordações do seu trabalho nos mais obscuros lugares do mundo.Em Córdova, na Andaluzia, numa pequena praça do bairro da Judiaria, o turista ainda hoje pode ver o busto em bronze de uma personagem de rosto emaciado e olhar de águia: a inscrição diz-nos que se trata de Moisés Maimónides, médico judeu, nascido em 1135 nessa cidade, na época em que ela atingira o seu apogeu. Ali viviam em harmonia árabes, cristãos e judeus, oferecendo ao mundo um modelo nunca mais igualado de civilização e de tolerância. Aos doze anos, o jovem Moisés Maimónides tornar-se-ia discípulo do grande pensador árabe Averróis, antes de se apaixonar pelo estudo da medicina. Aquele a quem os escolásticos cristãos dariam o nome de «Águia da Sinagoga» por ter tentado, antes de Tomás de Aquino, conciliar a Bíblia e Aristóteles, foi forçado ao exílio devido ao fanatismo dos novos conquistadores árabes. A partir dos treze anos experimentou uma longa errância em redor do litoral mediterrânico. Expulso da Palestina pelos Cruzados, acabou os seus dias no Cairo, como médico e amigo do sultão Saladino, e também enquanto médico dos pobres. Morreu em 1204, tendo deixado uma obra filosófica e científica que iria brilhar ao longo dos séculos por todo o Ocidente.O Olimpo dos Desventurados é um descampado entalado entre uma lixeira pública e o mar, onde se decompõem ao sol deuses caídos. Ach, o Zarolho, que sabe melhor do que ninguém enaltecer os mendigos; Júnior, o Pataroco; Mama, a Fantasmagórica; o Paxá e a sua corte de bebedolas, e muitas outras personagens, tão obscuras como sedutoras. É uma terra de miragens e de grande solidão em que se engolem todas as vergonhas e se calam os mais horríveis segredos.
Nesta viagem filosófica, Yasmina Khadra propõe-nos uma escala pelo universo dos miseráveis; um universo feito de ternura e de burlesco, de sonhos inverosímeis e de possessões abusivas onde surgem, por vezes, interrogações pungentes sobre a Mentira e a Culpabilidade.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário