A amiga de Maria Inês, poucos dias antes de morrer, oferece-lhe uma cruz. Vazia. Agnóstica, Maria Inês pensa em vendê-la e esquecê-la. Mas o antiquário informa-a que o seu valor material é muito superior ao que estaria à espera, pelo que, paradoxalmente, decide guardá-la.
É a partir desta cruz vazia, e devido a outra grande perda – a morte de seu pai – que Maria Inês inicia uma cura com o seu passado, cruzando-se com as memórias da infância e da sua família: pai, mãe, a irmã Verónica, sempre a favorita. Mas não só a cruz ajudará nesse caminho: também a clarividência luminosa do seu sobrinho preferido, permitirá que outros que já amou regressem à sua vida e que um segredo finalmente se desvende.
Na linguagem cuidada a que a autora nos habituou, um romance que também nos fará descobrir que há sempre mais do que é visível numa qualquer cruz vazia.A vida de Madre Teresa soa a lenda. A jovem albanesa que, aos 18 anos, entrou para uma ordem religiosa irlandesa a fim de ir para a Índia como missionária, transformou-se num “anjo dos pobres”.
Não só cristãos, como também muçulmanos, hindus e ateus há muito que veneram como santa esta mulher incansavelmente activa, distinguida com o Prémio Nobel da Paz em 1979. Dos bairros da lata da metrópole indiana de Calcutá, ela levou a mensagem do amor ao próximo a todo o mundo.
Leo Maasburg estava lá: o «Father Leo», como ela o tratava, esteve ao lado da Madre Teresa, durante muitos anos, como padre e conselheiro, como companheiro de viagem e tradutor.
Precisamente pelo seu 100.º aniversário, o «Father Leo» compilou, pela primeira vez, as maravilhosas e engraçadas histórias, as pequenas e as grandes maravilhas, que lhe foi dado viver ao lado da Madre Teresa. Aqui se apresenta uma mulher cheia de humor e espírito, sábia e enérgica, que tem uma mensagem de esperança para o nosso mundo.Há quase dois anos o director da revista Ler fez um desafio ao autor: escrever a crónica mais improvável, aquela que em vez de uma opinião, desse duas e dia-metralmente opostas. O autor achou que sim e escreveu mais de vinte crónicas do “bem e do mal”. Sobre livros, sobre a vida, sobre blackberrys.
Aqui está o Bem Bom, com prefácio de João Pereira Coutinho, e o Mau Maria, com prefácio de Joana Amaral Dias. Não se diz que a vida tem sempre dois la-dos!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
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