"A Talentosa Flavia de Luce", obra de estreia de Alan Bradley, publicada em Portugal em 2009, acaba de receber mais uma distinção: o Prémio Arthur Ellis 2010 (na categoria de Primeiro Romance), menos de um mês depois de ter conquistado o júri do Agatha Award, um importante galardão literário que distingue escritores de romance policial ao estilo de Agatha Christie (sem conteúdos explícitos de sexo nem cenas excessivas ou gratuitas de violência). No total, são já cinco os prémios alcançados por Alan Bradley com esta carismática personagem.
Depois de resolver o estranho homicídio que teve lugar no campo de pepinos próximo da sua casa, que partilha com o pai e as suas duas irmãs, Flavia concentra-se agora em resolver o mistério no Bosque de Gibbet.
Quando um grupo de artistas com marionetes estaciona na aldeia de Flavia, nada faz prever que a morte espreita atrás do pequeno palco mas a verdade é que, durante o espectáculo, um dos homens por detrás dos fantoches é assassinado. Atenta e muito perspicaz, Flavia percebe de imediato que há coisas que não batem certo e rapidamente começa a tentar desvendar o mistério.
Pelo meio, tal como no livro anterior, espaço para o humor, a fantasia e o inusitado. E tudo isto na companhia de um conjunto de personagens verdadeiramente apaixonantes: o carismático homem das marionetes, a esposa do vigário, a excêntrica tia e as irmãs malvadas da Flavia, o cozinheiro coscuvilheiro…
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