Título: O Mar que a Gente Faz
Autor: João Negreiros
Editora: Camões e Companhia
Sinopse:
O Mar que a Gente Faz leva-nos para o seio de uma família de pescadores, onde todos os dias a faina ainda leva os homens a madrugar e sofrer na pele a força das ondas e a dureza do mar. O menino Sargo - que tem nome de peixe - conta-nos uma história que se lê como uma fábula para pais e filhos. Tudo começa no dia em que Sargo nasce e sorri entre as redes dos pescadores. Daí em diante, é uma narrativa de um brilho e ternura excepcionais. Recheado de pequenas peripécias que nos levarão do riso às lágrimas, sempre com um forte sentimento de saudade, o menino Sargo vai recordar-nos aquilo que já soubemos e a vida nos fez esquecer; o significado da vida, da morte e do verdadeiro amor. Ninguém ficará indiferente à escrita quase musical, ou à inocência terna da criança que nos conta como tudo acontece, com olhos que tudo observam e tudo sentem.
Uma bela história que, por vezes, nos remete para o Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry.
Uma bela história que, por vezes, nos remete para o Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry.
Opinião:
Para grande vergonha minha, nunca li "O Principezinho" de Saint-Exupéry. Depois de "O Mar que a Gente Faz", percebo o quão grande essa falha é.
Este livro conta uma história agridoce, inocente como a personagem que lhe dá voz. Pelos olhos de Sargo, um criança de 4 anos, vivemos o drama de uma família simples, trabalhadora, que do mar retira o seu sustento. Pela forma como foi escrito, o livro consegue embalar-nos nas suas páginas. Vamos virando uma atrás da outra, sentindo tudo o que o pequeno Sargo relata com a mesma inocência, a mesma simplicidade, a mesma intensidade. Vamos lendo quase sem darmos conta, crescendo com a história até ao clímax final que é capaz de soltar as lágrimas de um leitor mais desprevenido.
Um livro que, para mim, foi como uma pequena guloseima literária, complementado com ilustrações de igual qualidade. Não posso deixar de o recomendar, em especial aos que reconhecem quão grandiosa pode ser a inocência.
Parece ser um daqueles livros que se lê de uma lufada, mas que perduram por muito mais tempo.
ResponderEliminarE ainda vais a tempo de ler o principezinho.
OI FLOR!
ResponderEliminarSEU BLOG É MUITO LEGAL, ADORO ELE...
DEIXEI UM SELINHO PRA VOCÊ NO MEU BLOG, DÁ UMA PASSADINHA LÁ OK?!
BEIJO QUERIDA
VANESSA
http://leituraspontocom.blogspot.com/
Olá Ana:
ResponderEliminarÉ verdade, é daqueles livros que fica dentro de nós de alguma forma! E fiquei ainda com mais vontade de ler "O Principezinho"! Será uma das próximas leituras!
Olá Vanessa:
Muito obrigado pelos elogios e muito obrigado pelo selinho!
Boas leituras.
Um livro delicioso que se lê num abrir e fechar de olhos, mas que ficará registado por muitos e muitos dias nos recantos da memória.
ResponderEliminarFoi um voltar à infância! Adoro a escrita de João Negreiros, desde «O Cheiro da Sombra das Flores».
Olá Tonsdeazul,
ResponderEliminarFoi, de facto, um voltar à infância! Ainda não li mais nada do autor, mas gostei tanto deste pequeno livro que espero ter oportunidade de ler muito mais por ele escrito!
Boas leituras!
Uma obra impressionante, de um realismo extremo e acima de tudo emocionante.
ResponderEliminarFiquei impressionado.
Vale a pena ler tudo de João Negreiros.
É um autor genial.
Olá Pedro André,
ResponderEliminarContinuo sem ter lido mais nada de João Negreiros mas, a julgar por este exemplo, valerá a pena sim senhor! Um pequeno tesouro.
Boas leituras!