«O meu amigo Jacinto nasceu num palácio, com cento e nove contos de renda em terras de semeadura, de vinhedo, de cortiça e de olival.»
Assim são resumidas, pelo amigo Zé Fernandes, as origens do supercivilizado Jacinto, o Príncipe da Grã-Ventura, o habitante do n.º 202 dos Campos Elíseos, no coração da Civilização — essa Paris toda feita de luz, progresso e conforto. Mas «o meu Príncipe», como lhe chama Zé Fernandes, aborrece-se, tocado por essa doença de final do século XIX própria de quem tudo tem: o spleen. Jacinto não encontra nada de novo debaixo do céu da grande metrópole, perde o apetite, a paixão, a cor do rosto e a vontade de viver. Quando notícias vindas de Tormes, onde se situa o tal «palácio» da região duriense, o levam a decidir, num enlevo algo romântico, regressar às origens para reconstruir a casa de família e prestar homenagem aos antepassados, o regresso é preparado meticulosamente, e com todos os requintes que a Civilização permite… Mas estarão as serras durienses preparadas para tanto? E estará Jacinto preparado para a simplicidade que aí vai encontrar?Há aventuras que nos transformam, mas o caso de Alice é especial: a partir do momento em que descemos com ela pelo buraco dum coelho, deixamos mesmo de saber o que nos espera ao virar de cada página. E cada leitura que fazemos desta obra verdadeiramente clássica é sempre um espelho onde vemos como nos transformámos desde a última leitura: onde crescemos e onde encolhemos, em que lado do cogumelo precisaremos de acertar para voltarmos a ter uma altura… aceitável. Uma leitura à altura de Alice: dos poucos centímetros aos muitos metros, dos 8 aos 80 anos.Malalai era ainda criança quando a União Soviética invadiu o Afeganistão. Depois de uma infância passada em campos de refugiados no Irão e no Paquistão, nos anos 90 regressa à sua terra natal, que se encontra sob o domínio do regime talibã. É então que começa a colaborar com organizações secretas que se dedicam à causa dos direitos das mulheres. Em 2005, eleita para o novo parlamento com apenas 27 anos, torna-se notícia a nível internacional na sequência de um discurso onde denuncia corajosamente a existência de caudilhos no Governo afegão. Joya insurge-se contra o tráfico e a corrupção e contra as violações dos direitos das mulheres. Desde então, já foi alvo de quatro tentativas de assassinato, mas ainda hoje continua a lutar pela causa de quem a elegeu, sempre determinada a ver um Afeganistão democrático, onde as mulheres possam viver em liberdade e dignidade.Em termos simples, podemos dizer que a 1ª Guerra Mundial é um componente do período longo de conflitos globais do século XX (1914-1945), que marca a transição da hegemonia inglesa para a americana. No período posterior às Guerras Napoleónicas (depois de 1815) criou-se um sistema unipolar de hegemonia britânica, que vigorou até ao último quartel do século XIX. A Inglaterra era o coração da revolução industrial que transformava o mundo, e Londres era o centro financeiro, económico, militar e tecnológico do planeta. No último quartel do século XIX esta situação começa a mudar rapidamente, por efeito daquilo a que muitos autores chamam 3ª revolução industrial, marcada pelo desenvolvimento da electricidade, dos combustíveis líquidos, do motor de explosão e da indústria química. A Inglaterra, que era a primeira economia mundial em 1860, passava já para terceiro lugar em 1905, numa transição entre uma economia mundial com um só poder de primeira ordem (a Inglaterra), para outra com três (Estados Unidos da América, Alemanha e Inglaterra). Do mesmo modo, houve importantes ajustamentos nos poderes de segunda ordem, com economias como a da França e da Itália em queda e outras, como a da Rússia e do Japão, em pujante desenvolvimento. É esta vaga de fundo que está na origem da revisão dos valores da vivência internacional e de graves crises de alteração do equilíbrio global e regional.O Sporting guarda uma história de mais de cem anos que faz dele um dos maiores clubes do futebol português e que, em boa parte, ainda estava por compilar em livro. Este álbum ilustrado, luxuosamente impresso, reflecte esse passado de feitos e glórias.O convite foi inesperado e o Micas nem queria acreditar na sorte: um fim-de-semana no Porto, na casa de família do Vasco Maria, com a malta toda? É que nem se pergunta! Encontro na Estação de Santa Apolónia e ala de comboio para a casa (casa não – casarão, palacete!), mesmo ao pé do Museu de Serralves. Os pais do Vasco Maria são muito chiques mas simpáticos, a comida é por demais e o grupo não perde tempo a pôr-se a caminho do Museu. Mas, ainda no parque, dão de repente com um buraco disfarçado no chão, degraus, um subterrâneo misterioso… O que se passa por baixo de Serralves? A cidade do Porto é cheia de histórias, o palacete cheio de segredos e onde quer que o Micas e o resto do grupo vão, os mistérios parecem nascer literalmente debaixo dos pés…Onde estão os verdadeiros monstros? Debaixo da cama, à noite, ou na escola, durante o dia? Para Tomás Lobo eles estão nos dois sítios, porque a sua imaginação galopante o faz imaginar toda a espécie de seres assustadores a nascer do escuro e Rufo Rocha e o seu gang lhe transformam, todos os dias, a vida num inferno…
Mas eis que um livro misterioso com um olho amarelo na lombada, um avô muito especial e uma série de assassinatos na cidade de Castelo Alto trazem os Monstros para a ordem do dia e dão uma enorme reviravolta à vida de Tomás.
A realidade não mais voltará a ser como era e a aventura, essa, leva-nos para territórios inimagináveis…Zezé Boquinhas é um grande tocador de concertina e tem o sorriso mais bonito e os dentes mais brancos de todas as ilhas de Cabo Verde. O jovem músico, que sempre quis conhecer mundo, está prestes a fazer-se ao mar para vir a Portugal e apanha boleia de um grande cargueiro que vem para a Europa carregadinho de doces. Durante a travessia, o guloso Zezé Boquinhas vai comendo, comendo, comendo… mas isso dá muito mau resultado. E já em Lisboa, Zezé precisará de toda a sua arte para reconquistar o seu sorriso e conquistar a sua nova alcunha de Zezé Boca Doce!
sábado, 20 de março de 2010
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