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Cordilheira conta a história de uma jovem escritora brasileira, Anita van der Goltz Vianna, que, tendo publicado um primeiro livro que obteve um estrondoso sucesso no seu país, se sente ameaçada pelo êxito e pela fama e quer abandonar aquilo que promete ser uma brilhante carreira literária e seguir uma existência pacata, com o namorado e um filho que este lhe há-de dar.
Mas o namorado recusa. É ainda muito novo, e um filho nesta altura da vida só lhe dificultará o caminho para o êxito pelo qual anseia. Aproveitando um convite para se deslocar a Buenos Aires para o lançamento do seu livro, onde o êxito literário se repetirá, aceita com um plano bem definido — regressar grávida ao Brasil e substituir a literatura pela vida, os livros pelo filho.
Mas em Buenos Aires há quem se ocupe a substituir a vida — monótona e desinteressante — pela excitação da literatura.
Deste estranho encontro e desencontro de projectos resultará um desfecho inesperado e contundente, que coloca o leitor perante o eterno dilema — a vida ou a literatura? A realidade ou o sonho?Com Sonho de Uma Noite de Verão e a Gruta de Fingal, de Mendelssohn, a música sinfónica dá um passo decisivo do Classicismo para o Romantismo. Por seu turno, no fim do século, as sinfonias de Mahler percorrem já as avenidas do pós-Romantismo. Entre ambos, os outros compositores que celebramos neste livro exprimem, cada um à sua maneira, a crença romântica na concepção da música como linguagem da emoção e como expressão directa da sua vida e da sua psicologia.
São seis centenários ou bicentenários que aqui se celebram, tendo os astros querido duplas efemérides para Albéniz e para Mahler, nascidos em 1860, há 150 anos. As conversas com jornalistas dos anos 40, 50e 60 do século passado mostram-nos, de forma saborosa, humorística ou sarcástica, um clima profissional com características únicas, ao mesmo tempo que nos confrontam com uma sensação de continuidade em muito do que hoje ainda é essencial ao profissionalismo jornalístico.
Este livro encerra um manancial muito grande de informação, revelando aspectos pouco habituais na investigação sobre o jornalismo em Portugal. É ainda uma homenagem a todos os que sabem guardar e partilhar as suas histórias de vida, na parte em que as biografias individuais se misturam com a vida colectiva, contribuindo para uma melhor compreensão do mundo em que vivemos.Era uma vez um sapateiro trabalhador mas pobre; e um vizinho que o quis recompensar; e um rei justo. E uma história que nos mostra que, sem alegria, nada vale a pena.
E era uma vez um rei que acreditava em sonhos e presságios; e uma princesa que se apaixona por um pássaro. E uma história com final feliz — menos para duas princesas, que ainda esperam hoje pelo seu príncipe.
Nesta colecção, Alice Vieira recria com talento histórias da tradição popular portuguesa.
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