quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Ladrão de Livros

Título: O Ladrão de Livros
Autor: Carlos J. Barros
Editora: Fronteira do Caos

Sinopse:
“O Ladrão de Livros” é um convite a uma meditação interior, a uma viagem pela nossa solidão, com um destino bem definido – a nossa redescoberta. É ténue a fronteira entre o sonho e a realidade. Realidade que nos conduz a uma paz e nos ensina a sorrir para a vida, independentemente das circunstâncias, dos nossos recalcamentos, dos nossos fantasmas…

Opinião:
Ora aqui está um livro que me custou ler! A princípio, estranhei muito a escrita do autor. Não é uma escrita simples; é laboriosa e carregada de significados múltiplos, para além de ter uma métrica e ritmo muito peculiares. À medida que a leitura foi avançando esta tornou-se mais fluída, talvez por me ter habituado à forma como o autor escreve. No entanto, e acho que devido aos vários significados que este tenta transmitir, a leitura torna-se cansativa, pelo que fui avançando muito lentamente ao longo do livro, tentando compreender onde o autor me queria levar.
Trata-se sobretudo de uma história de solidões. Retrata a vida de dois jovens adultos que percorrem sozinhos o seu dia-a-dia neste mundo, mais ou menos acompanhados por família e amigos, mas mesmo assim, sozinhos. Entre situações alucinantes e outras bem reais, sobrevivem sem saberem ao certo se é realidade ou sonho aquilo que os rodeia.
Temo não ter conseguido perceber tudo o que este livro tem para oferecer. Apesar de ter conseguido seguir a história, alturas houve em que me senti perdida e não consegui compreender o que me estava a ser contado. Devo confessar que o que mais gostei nele foram as descrições deliciosas da cidade de Santarém, que não conheço ainda, e que me fizeram nascer uma grande vontade de a conhecer.

Não se trata de um livro simples, mas traz com ele uma forte mensagem. Não será um bom livro como companhia em períodos de trabalho, mas será útil naquelas alturas da vida em que estamos voltados para a reflexão.

2 comentários:

  1. Confesso que não deve ser fácil de ler, também eu me senti perdido. É um livro escrito sem rede, o que quero dizer é que foi escrito ao sabor da «pena».

    Obrigado
    Bom 2010

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  2. Fácil de ler não foi, mas compensou conseguir chegar ao final!

    Muito obrigado por nos presentear com a sua visita! Continue a passar por cá!

    Feliz 2010!

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