Gostar de ti sabe a fruta doce,
Sabe às madrugadas mornas...
É como sentar-me ao colo de um nenúfar
E encher os meus seios de luar...
Gostar de ti é uma paisagem nova
De azuis eléctricos, pulsantes,
De densos areais, eternas dunas.
Gostar de ti não é amor nem paz
É um mundo construído de raiz
Em que tudo o que é sombra se desfaz...
“Contos breves”, quase todos eles, inspirados em factos e situações da vida real, e resultaram da vivência que o autor teve, e mantém, com o humilde Povo do Nordeste Algarvio e do Baixo Alentejo.
Retrato da infância da autora passada numa aldeia. Toda a vida campestre, desde a desfolhada ao trabalho no campo passando pelas brincadeiras da altura serve de mote para esta história. É uma miscelânea de odores e sabores de uma vivência de outrora, uma eterna recordação que permanecerá para sempre nas páginas deste livro.
“A Janela da Minha Casa” é partilha, é arte em equipa, um esboço de algo inacabado que alguém pode acrescentar. É ainda o luto e a despedida, de um percurso, que terminou definitivamente e a alegria de uma nova viagem, cujo personagem já não caminha aleatoriamente, tolhido de receios, envergonhado de sensibilidade, equivocado de premissas que não são suas, mas imbuído da autoridade de ser quem é, na ligação com o Universo, com a vida, com os seres vivos…e, claro, com a arte. A arte é mesmo uma obsessão!
sábado, 21 de novembro de 2009
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