Tudo pode quebrar. Mas algumas coisas doem mais do que outras.
Willow, a linda, muito desejada e adorada filha de Charlotte O’Keefe, nasceu com osteogénese imperfeita – uma forma grave de fragilidade óssea. Se escorregar e cair pode partir as duas pernas, e passar seis meses enfiada num colete de gesso. Depois de vários anos a tratar de Willow, a família enfrenta graves problemas financeiros. É então que é sugerida a Charlotte uma solução. Ela pode processar a obstetra por negligência – por não ter diagnosticado a doença de Willow numa fase inicial da gravidez, quando ainda fosse possível abortar. A indemnização poderia assegurar o futuro de Willow. Mas isso implica que Charlotte tem de processar a sua melhor amiga. E declarar perante o tribunal que preferia que Willow não tivesse nascido...
Esta obra aborda um tema de escaldante actualidade: a ameaça que representa, hoje, para o Continente europeu, o islamismo radical. O presente ensaio tem como objectivo reflectir sobre a evolução da Europa e da União Europeia no contexto preciso dos desafios demográficos e migratórios como eles se apresentam, e esta reflexão resulta de um conjunto de estudos realizados na linha do paradigma definido pela historiadora anglo-egípcia Bat Ye Or, conhecido como Eurábia.
Apoiado numa panóplia de factos indesmentíveis, o autor demonstra que a Europa está a braços com um sintoma – talvez uma atitude psicológica colectiva – própria dos povos que se submeteram, por medo e por interesses económicos, aos ditames do islamismo radical.
Um livro que merece ser lido e relido e que não deixará ninguém indiferente.
A família Whiting vendeu as suas fábricas de têxteis a uma multinacional. Os homens desta família, cuja história se confunde com a da própria cidade, casam-se, invariavelmente, com mulheres que tornam a sua vida num suplício. C. B. Whiting não foi excepção. É a sua mulher, Francine, a última matriarca Whiting, quem dirige com mão de ferro o destino desta cidade em decadência. Tudo gira à volta do restaurante Empire Grill, com vista para a avenida que conduz às fábricas agora abandonadas. Miles Roby, um homem simpático e divertido, mas não muito bem-sucedido, gere este restaurante na esperança de que um dia venha a ser seu. A mulher trocou-o pelo seu pior cliente, ele vive preocupado com a filha adolescente, que adora, e com o irmão, e o seu incorrigível pai vive às custas de toda a gente. E como se isto não bastasse, a polícia está de olho em Miles, bem como Mrs. Whiting, que lhe vai tecendo o destino.
Este é um romance magnífico de um exímio contador de histórias, marcado tanto pela veia humorística como por uma visão extremamente humana do Homem nas suas mais diversas imperfeições e fraquezas. À medida que nos conduz de forma inexorável a um clímax chocante e a um final de arrepiar, Richard Russo surpreende-nos a todo o momento com personagens que nos apanham desprevenidos e nos desarmam, num enredo tão tortuoso como o próprio rio Knox.
Situada na Checoslováquia, no cimo de uma colina, a Casa Landauer é uma maravilha de aço, vidro e ónix, construída especialmente para os recém-casados Viktor e Liesel Landauer, um judeu e uma gentia. Mas a rectidão resplandecente dos anos 30 que a casa, com a sua invulgar Sala de Vidro, parece emanar, rapidamente perde o brilho à medida que se congregam as nuvens de tempestade da II Guerra Mundial, e a família acaba por ter de partir, acompanhada pela amante de Viktor e a filha desta.
Porém, a história da casa está longe de chegar ao fim e, à medida que esta vai passando de mão em mão, dos Checos para os Russos, o melhor e o pior da história da Europa Central é de certa forma encarnado e talvez encorajado pelas belas e austeras superfícies e pelos planos tão cuidadosamente concebidos, até que os eventos completam o círculo da narrativa.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário