Título: A Lenda de Sigurd e Gudrún
Autor: J. R. R. Tolkien
Editora: Publicações Europa-América
Autor: J. R. R. Tolkien
Editora: Publicações Europa-América
Sinopse:
«Há muitos anos, J. R. R. Tolkien compôs a sua própria versão, agora publicada pela primeira vez, da grande lenda da antiguidade nórdica, em dois poemas intimamente relacionados, a que deu os títulos de «O Lai dos Volsungos» e «O Lai de Gudrún».
Em «O Lai dos Volsungos» conta-se a história do grande herói Sigurd, o assassino de Fáfnir, o mais famoso dos dragões, de cujo tesouro se apoderou, o despertar da valquíria Brynhild, que dormia rodeada por uma muralha de chamas, e o noivado dos dois. Após a chegada de Sigurd à corte dos grandes príncipes niflungos (ou nibelungos), o herói desperta o amor mas também o ódio da feiticeira dos Niflungos, versada nas artes mágicas.
Em cenas de grande intensidade dramática, troca de identidade, paixões frustradas, ciúmes e disputas amargas, as tragédias de Sigurd e Brynhild, de Gunnar, o Niflungo, e Gudrún, sua irmã, atingem o auge com a morte de Sigurd às mãos dos seus irmãos de sangue, o suicídio de Brynhild e o desespero de Gudrún.
Em «O Lai de Gudrún» é contado o seu destino depois da morte de Sigurd, o casamento, contra a sua vontade, com Atli (ou Átila), governante dos Hunos, o assassinato dos seus irmãos, os senhores niflungos, e a sua vingança hedionda.
Sendo a sua versão inspirada, principalmente, no estudo atento das antigas poesias norueguesas e islandesas conhecidas como Edda Poética (e no posterior trabalho em prosa, a Völsunga Saga), J. R. R. Tolkien utilizou estâncias curtas cujos versos conservam em inglês os exigentes ritmos aliterativos e a intensa energia dos poemas da Edda.»
Opinião:
Tolkien demonstra, mais uma vez, o seu verdadeiro génio. Reconta a lenda nórdica de Sigurd num poema que, para além de no original cumprir os requisitos métricos da Edda, não é desprovido de figuras de estilo preciosas e imbuídas do espírito negro de alguns acontecimentos.
«Há muitos anos, J. R. R. Tolkien compôs a sua própria versão, agora publicada pela primeira vez, da grande lenda da antiguidade nórdica, em dois poemas intimamente relacionados, a que deu os títulos de «O Lai dos Volsungos» e «O Lai de Gudrún».
Em «O Lai dos Volsungos» conta-se a história do grande herói Sigurd, o assassino de Fáfnir, o mais famoso dos dragões, de cujo tesouro se apoderou, o despertar da valquíria Brynhild, que dormia rodeada por uma muralha de chamas, e o noivado dos dois. Após a chegada de Sigurd à corte dos grandes príncipes niflungos (ou nibelungos), o herói desperta o amor mas também o ódio da feiticeira dos Niflungos, versada nas artes mágicas.
Em cenas de grande intensidade dramática, troca de identidade, paixões frustradas, ciúmes e disputas amargas, as tragédias de Sigurd e Brynhild, de Gunnar, o Niflungo, e Gudrún, sua irmã, atingem o auge com a morte de Sigurd às mãos dos seus irmãos de sangue, o suicídio de Brynhild e o desespero de Gudrún.
Em «O Lai de Gudrún» é contado o seu destino depois da morte de Sigurd, o casamento, contra a sua vontade, com Atli (ou Átila), governante dos Hunos, o assassinato dos seus irmãos, os senhores niflungos, e a sua vingança hedionda.
Sendo a sua versão inspirada, principalmente, no estudo atento das antigas poesias norueguesas e islandesas conhecidas como Edda Poética (e no posterior trabalho em prosa, a Völsunga Saga), J. R. R. Tolkien utilizou estâncias curtas cujos versos conservam em inglês os exigentes ritmos aliterativos e a intensa energia dos poemas da Edda.»
Opinião:
Tolkien demonstra, mais uma vez, o seu verdadeiro génio. Reconta a lenda nórdica de Sigurd num poema que, para além de no original cumprir os requisitos métricos da Edda, não é desprovido de figuras de estilo preciosas e imbuídas do espírito negro de alguns acontecimentos.
Esta preciosa obra pode ser abordada de várias formas. Podemos deliciar-nos apenas com as lendas, a mistura do terreno com o divino, as batalhas, os feitiços... Lemos os versos, buscando auxílio nas explicações do editor, filho de Tolkien, relendo e encontrando significados que nos teriam escapado. As explicações acrescentam sempre as versões já existentes da mesma história, de forma bastante enriquecedora.
Podemos também imbuirmo-nos de um espírito de investigador, lendo a introdução, percebendo as origens das lendas, da forma poética utilizada e as motivações de Tolkien.
Não é, de forma alguma, uma leitura fácil. Mas, se nos debruçarmos um pouco mais, se lermos com mais calma, é bastante recompensador entender a história e deleitarmo-nos com a forma como é contada.
Gostaria, no entanto, de ler a versão original, em inglês. Provavelmente, mais difícil de ler, porém muito do trabalho original de Tolkien, os cuidados com a construção poética perdem-se, inevitavelmente, com a tradução.
Uma obra que exige algum esforço para ser entendida no seu todo, mas que nos recompensa a cada estrofe.
Olá!
ResponderEliminarTolkien é um dos meus autores de eleição! Este está na lista para o Natal!
Bjinhos*
Uma mente prodigiosa! Tolkien é dos melhores!
ResponderEliminarbjs e boas leituras**
Concordo com vocês, pura e simplesmente um génio!
ResponderEliminarLi a trilogia "Senhor dos Anéis", mas o restante da obra dele ainda não tive oportunidade... O que aconselham?
Boas leituras!
Eu aconselho "O Hobbit"! Apesar de a leitura da trilogia "O Senhor dos Anéis" ser muito gratificante, esta conseguiu revelar-se ainda mais genial! Simplesmente devorei o livro!
ResponderEliminarContinuação de um excelente trabalho e boas leituras! :)
Olá!
ResponderEliminarEu também aconselho o Hobbit! Eu adorei ler as aventuras de Bilbo. Tenho outros em casa. Se eu tivesse disponibilidade lia-os outra vez publicava a minha opinião lá nos Devaneios para que toda gente se apaixonasse pela escrita tolkianna.
Bjinhos*
"O Hobbit" salta de imediato para a lista das próximas aquisições! :)
ResponderEliminarObrigado pela sugestão!
Boas leituras!