A Guerra e Paz e o Clube do Livro SIC fecham o mês de Janeiro dando-lhe a ler cartas de amor. No centro deste livro estão as cartas de amor de algumas das maiores figuras da humanidade, figuras como Napoleão, Virginia Wolf, Beethoven, Marcel Proust, Freud ou Lord Byron. As Grandes Cartas de Amor é um livro que reúne uma selecção cuidada e criteriosa de correspondência de autores estrangeiros e de alguns portugueses. Ao todo, são 51 cartas comoventes, eufóricas, apaixonadas e sofridas. Cartas de amor escritas por reis e escravos, romancistas e comediantes. Até ditadores. Cartas que ensinam a amar. Dão lições de dignidade, de paixão, de amorosa resignação. Ensinam os caminhos da alegria, do desejo e da perda.
Às grandes figuras da História Mundial, As Grandes Cartas de Amor junta figuras da nossa História recente. Primeiro, as cartas que Maria Barroso escreveu a Mário Soares, nos anos da ditadura de Salazar, cartas ditadas pela separação que a prisão e o exílio forçaram. A seguir, cartas de amor de António José Saraiva, escritor e historiador. A fechar, a escritora Rita Ferro e o jornalista Fernando Correia escrevem cartas ao Amor Eterno, a esse amor perene que enche a nossa vida de esperança. Todas as cartas são precedidas por um texto de enquadramento, que dá ao leitor o contexto em que a carta foi escrita. A Cidade e as Serras é um romance – último de Eça de Queiroz – composto por dezasseis capítulos que contam a gradual transformação de Jacinto de Tormes de homem citadino e adepto incondicional da civilização e do progresso, representados aqui pela cidade de Paris, então capital do mundo, entregue a um fastio e a um tédio inexplicáveis, em homem apaixonado pela Natureza e pelo campo (e, concretamente, as serras de Tormes), cheio de entusiasmo, vitalidade e apetite pela vida.
Não há outra forma de o dizer e todos sabemos que eles andam aí. Escondem-se em qualquer canto e não há quem não tropece neles, um pouco por todo o lado. Estão em casa, no trabalho, falam connosco ao telefone, encontramo-los em todas as rotundas deste país. São seres omnipresentes e têm agora direito a um livro só para eles. Sim, O Livro do Filho da Puta é uma realidade e chega às livrarias, com o selo de qualidade da Guerra e Paz, a 3 de Fevereiro. Há que chamar os bois pelos nomes. Não nos escusamos a isso. Sabia, por exemplo, que o «filho da puta no futebol é ainda mais filho da puta»? E nunca os ouviu queixarem-se? É que «o filho da puta acha sempre que nasceu num país filho da puta».
Damos voz ao manual de Manuel Maria Tolentino, de quem pouco se sabe, além de que não tem pai, nem mãe, não é casado, nem tem filhos, só sabendo que leva uma vida de reclusão e é autor deste nosso livro. Um singelo e extraordinário livro prático que, embora possa não parecer, é um livro afectuoso, de carácter universal. Contém 14 listas. São, claro 14 listas filhas da puta, que vão da lista de «Destinos turísticos filhos da puta» até à «Lista com que o filho da puta exemplifica o seu humor raivoso». Não é exclusivo de Portugal. Porque os há em todo o lado. É sabido. A partir de agora o livro dele está em todas as livrarias de Portugal.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
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