Atualmente os tribunais portugueses declaram mais de 50 insolvências por dia. E não são só as empresas a fechar as portas, com falta de liquidez e de cumprimento das obrigações. Há cada vez mais portugueses envolvidos em processos de insolvência pessoais.
Por endividamento excessivo, por dívidas de um ex-cônjuge que subitamente ensombram a sua vida, por incúria, por gestão danosa, por se meterem em negócios sem fazer as devidas salvaguardas, por abuso dos cartões de crédito… Chega uma altura em que o peso das dívidas é demasiado grande e quando o credor bate à porta é preciso estar preparado para encontrar uma solução…
Neste livro encontra casos práticos, definições claras dos conceitos jurídicos mais complexos, formas de obter perdão da dívida, estratégias para negociar com os credores, as diferentes etapas de um processo de insolvência, exemplos de planos de pagamento e de revitalização e conselhos úteis para evitar a insolvência.
Em 1536 começava a funcionar, em Évora, onde a corte residia, a Inquisição. O seu objetivo principal era defender a fé e a Igreja. A bula papal da fundação explicitava a natureza dos crimes sob a sua alçada. Apelava-se a todos que denunciassem qualquer pessoa suspeita de ter aderido às crenças luteranas, observado cerimónias e costumes judaicos ou islâmicos, negado a existência da vida eterna, acreditado na transmigração das almas até ao dia do Juízo, contestado a virgindade de Nossa Senhora ou que Cristo fosse o Messias prometido no Antigo Testamento, praticado a bigamia, bruxaria ou feitiçaria, possuído livros para celebrar sabats noturnos ou outros defesos pela Igreja, incluindo bíblias escritas em línguas vernáculas. Iniciava-se uma perseguição que levou milhares de vítimas, homens e mulheres, que pelas suas ideias e comportamentos foram presos, acusadas e, no limite, mortas nas fogueiras por condenação do Santo Ofício.
Nascia, deste modo, no coração do Renascimento, a Inquisição, que marcou de forma vincada a História de Portugal e do seu império durante 285 anos. A sua influência continua-se a sentir ainda hoje, em certas dimensões da vida institucional e até nos costumes e modos de ser e pensar.
Numa pesquisa rigorosa e baseada em consulta exaustiva de arquivos e documentação, Giuseppe Marcocci e José Pedro Paiva apresentam a primeira história da Inquisição portuguesa, desde a sua fundação à extinção, em 1821.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
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