“Sê livre e faz da consciência a tua coroa,
Pois em cada esquina serás ensinado
Para assumires a difícil proa
Do novo mundo que está a ser criado.
Então, quando completares o teu ser,
Sei que duvidarás da simplicidade,
Mas logo aceitarás esse novo querer
Que te puxará para a verdade.
Afinal, foi na casa da vida
Que eu aprendi a ser quem era,
E lembro-me que a breve despedida
Mais não foi do que uma longa espera.”Após dois anos a esconder um amor incondicional por Marta, Sam pensa revelar à melhor amiga aquilo que sente, mas as dúvidas começam a surgir-lhe à medida que entra em algo novo na sua vida. Ao longo de toda a história, esse amor mostra-se mais forte, mas algo irá acontecer. É num registo fluido e em mensagem ficcionada que Isaac Barradas escreve para aqueles que mais o compreenderão: trata-se de um livro de e para adolescentes, em jeito de homenagem a uma das fases mais intensas da vida, esse futuro pretérito imperfeito que jamais será esquecido.Livro de poesia livre, diversificada – fala-nos, vida –, que versa sobre assumindo, por vezes, a mordaz.Do avesso. É desta forma que a autora se apresenta neste conjunto de textos compostos, de forma dispersa e aleatória, pelo tempo. Partindo «de dentro», escreve impressões e sentimentos íntimos que, página a página, lentamente, caminham «para fora», em direcção ao mundano, levantando e respondendo a questões prementes do nosso quotidiano.
Prefácio de Helena Vieira, cantora lírica
Ilustração de Armando Gama, músicoNeste romance a autora narra a história duma mulher, realizada profissionalmente, que encontra o grande amor da sua vida e que, depois de conseguir superar os obstáculos que lhe aparecem, consegue ficar com ele. É, portanto, uma história feliz duma mulher feliz cuja vida nem sempre é um mar de rosas, pois há problemas a resolver, obstáculos a ultrapassar, desgostos a superar, apenas amenizados porque tem a seu lado um grande amor.O pai dela é um coiote mas ela nunca tinha visto coiotes comportarem-se assim. A sua própria origem é-lhe desconhecida, pois não é completamente humana mas também não é animal. Sabe o som da palavra, conhece o fogo. E nenhum outro animal se parece com ela; caminha, alimenta-se ou pensa como ela. Apenas uma outra criatura improvável abre portas à (sua) descoberta — um lobo com traços de homem e que esconde um mágico segredo. Juntos seguem pelo caminho vermelho na floresta em busca das respostas e da resolução dos mistérios. O que encontram traz de volta velhas memórias e revelações. É uma história de procura de personagens perdidas num limbo entre um corpo e uma mente que parecem estar errados, e que se vêem obrigadas a viver uma intimidade forçada, a substituir as palavras por gestos e olhares.São aves migratórias, os professores de quem falo. Seres errantes que vagueiam de escola em escola. São de lugar nenhum. Tudo é breve: rostos, paisagens, afectos. E a vida abrevia-se num longo voo de silêncio e solidão. Contextos pedagógicos e rupturas psíquicas são os pilares deste livro que, partindo de uma experiência pessoal, questiona a escola dos nossos dias. Precariedade, mobilidade e desenraizamento, indisciplina, bullying e humilhação desenham o «fio da navalha» que precipita a depressão.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário