Uma obra literária através da qual o autor procura revelar os verdadeiros objectivos da obra de José Saramago, nos limites do percurso ideológico e literário entre o Ensaio sobre a Cegueira e o Ensaio sobre a Lucidez, passando por Todos os Nomes, A Caverna e O Homem Duplicado.
«(...) António José Borges aduz um conjunto de argumentos (...), acrescentando, assim, uma nova luz ao esclarecimento das múltiplas perspectivas estéticas por que se tem enquadrado a obra de José Saramago.
(...) O romance ganha em José Saramago um estatuto ensaístico de permanente inquirição e abertura de horizontes culturais, segundo interrogações radicais de carácter filosófico (a questão de Deus, a questão civilizacional do capitalismo, a questão da identidade do eu…), que desafiam, senão subvertem, o paradigma conceptual por que habitualmente interpretamos o mundo, forçando o romance a tornar-se, mais do que a narrativa de uma história, um inquiridor das regras e dos modelos do acto instaurador da palavra.»
Miguel Real
in Prefácio
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
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